Em plenária realizada na noite desta terça-feira (18), os bancários e bancárias do Distrito Federal debateram os desafios no enfrentamento à explosão de casos de Covid em razão da variante Ômicron e também ao surto de Influenza, que já resultam em elevado número de afastadas do trabalho e em busca crescente por atendimento médico.
A categoria se posicionou em defesa das reivindicações apresentadas pelo Comando Nacional à Fenaban na negociação ocorrida ao longo da tarde desta terça e reforçou o processo de mobilização impulsionado pelos delegados sindicais com definição de calendários de luta e com indicação de ações sistemáticas de fiscalização nos locais de trabalho.
Entre as medidas defendidas pelo Comando junto à Fenaban estão retomada do teletrabalho em home office; melhorias do atendimento em telemedicina; compromisso com a não-demissão; volta do controle de acesso às agências bancárias; suspensão de visitas a clientes neste momento de alta de casos de infecção, entre outras reivindicações. Os representantes dos trabalhadores cobraram ainda fortalecimento dos protocolos de segurança sanitária para garantir a saúde e a vida da categoria.
Leia mais aqui sobre as negociações do Comando Nacional com a Fenaban.
“Vamos atuar e cobrar a responsabilidade dos bancos e do GDF com respeito ao conjunto de medidas e protocolos com vistas à proteção dos trabalhadores bancários e da sociedade. A intransigência e o descaso dos bancos serão enfrentados com a determinação e a força que o momento de descontrole sanitário exige. E vamos, inclusive, atar junto ao Comitê de Crise do Governo do Distrito Federal, para que todas as providências sejam tomadas tempestivamente”, diz o presidente do Sindicato, Kleytton Morais.
Os esclarecimentos acerca das consequências da ômicron ficaram a cargo da Secretária de Saúde do Sidicato, Vanessa Sobreira. “Com a ômicron e seus altos índices de transmissibilidade, acreditamos que dar fim à modalidade do trabalho em home office é assinar uma política de extermínio físico e mental”, destacou a dirigente.
20/01: Dia de luta e luto da categoria bancária
O calendário de luta elaborado pela diretoria do Sindicato em reunião com os delegados sindicais, e agora debatido e respaldado pela plenária geral da categoria, define esta quinta-feira 20 de janeiro como dia de luta e luto em defesa da vida, pro segurança sanitária nos bancos, com rigoroso cumprimento dos protocolos de prevenção ao contágio por Covid-Ômicron.
Para o Dia de luta e luto, o Sindicato orienta os bancários e bancárias de todas as instituições a usarem trajes pretos.
Além do Dia de luta e luto, integram o calendário e as ações de luta em defesa da vida e saúde dos bancários:
1) Dia de luta dos funcionários do BB, 25/01 dia de luta e luto com Vigília no TST.
2) 27/01 – Paralisações no BB (Nacional).
3) Avaliar Convocação de assembleia na última semana de janeiro, decretar estado de greve.
4) Intensificar vistoria/fiscalizações nos locais de trabalho com acionamento das Comissões.
5) Contato com Parlamentares.
6) Conhecer as Instruções/Manuais/Normas internas atualizadas.
7) Promover atos e protestos públicos.
8) Reuniões em locais de trabalho.
9) Denunciar em veículos públicos de mídia.
10) Realizar enquetes na Categoria (formas de trabalho, colaboração de gestores, respeitos aos protocolos pelos colegas, infecções conhecidas, etc).
11) Expor a postura dos principais gestores que desrespeitam os protocolos, por exemplo, não uso de máscaras.
12) Fazer análise jurídica de audiência no STF.
13) Controle de acesso e organização de horário em agências.