O Sindicato dos Bancários de Dourados e Região acompanha com preocupação os recentes casos de Covid-19 nas Agências da Caixa Econômica Federal em sua base sindical e reforça a importância do cumprimento dos protocolos relacionados às medidas protetivas para minimizar os riscos de contaminação.
Desta vez os casos positivos para o coronavírus foram confirmados na Agência da Caixa do Jardim Água Boa em Dourados, onde dois funcionários que trabalharam normalmente na sexta-feira (07) começaram a sentir alguns sintomas no final de semana que indicavam suspeita de covid e, conforme o protocolo da empresa, realizaram exames se mantendo afastados do trabalho presencial.
Nesta quarta-feira (12) saiu o resultado dos exames que confirmaram as suspeitas de contaminação dos dois funcionários pelo coronavírus. A agência passará por sanitização e os funcionários, que continuam com sintomas leves da doença, cumprem a quarentena em casa. Além dos dois casos já confirmados, há ainda um terceiro, também afastado, com sintomas que aguarda resultado de exame.
Conforme já divulgado pelo sindicato, a Agência da Caixa de Fátima do Sul está fechada desde a última segunda-feira (10) em razão de surto de Covid-19.
Clique aqui e veja: Agência da Caixa de Fátima do Sul é fechada por surto de Covid-19
Negociação não avança nem na pauta sobre os Protocolos contra o Coronavírus
Mesmo com lucro de R$ 4,6 bilhões apenas no 1º trimestre de 2021 e, embora o país continue em momento crítico da pandemia com média de contaminações e mortes extremamente altos, na negociação com Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, realizada nesta terça-feira (11) a direção da empresa não atendeu nenhuma das reivindicações dos empregados, negando inclusive a discutir os protocolos contra a Covid-19, apenas se limitando em marcar uma reunião para tratar do assunto, ainda sem data para acontecer.
Clique aqui e veja: Caixa não atende nenhuma das reivindicações dos empregados
Movimento sindical bancário sempre atento e vigilante
A luta do movimento sindical bancário por medidas preventivas ao coronavírus começaram ainda em março do ano passado. No dia 11 de março de 2020, a Organização Mundial de Saúde (OMS) decretou a Covid-19 como uma pandemia mundial e naquele momento pouco se falava sobre o coronavírus no Brasil. O foco estava nos outros países, mas o Comando Nacional dos Bancários agiu rápido: no dia 12, começaram os movimentos para abrir negociações com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) para tratar do vírus.
No dia 16, os bancários instalavam, junto com a Federação dos Bancos, um Comitê de Crise. Naquele momento, os bancários já reuniam informações sobre protocolos internacionais e iniciavam as tratativas por medidas protetivas em diversas frentes. Mas o número de casos ainda era pequeno, de forma que os bancos não queriam mudar nada no que diz respeito ao atendimento.
Desde então os sindicatos se matêm vigilantes nos locais de trabalho em todo o país no que diz respeito ao acompanhamento do cumprimento dos protocolos negociados e, também em relação aos trabalhadores contaminados. A nível nacional as negociações são permanentes entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban, além de pressão sobre os bancos para a adoção de mais medidas protetivas. Além disso, a Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) defende e cobra que os banqueiros também defendam a inclusão da categoria bancária na prioridade da vacina, sem excluir a defesa de vacina para todos já, para que vidas sejam salvas.
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Sindicato dos Bancários de Dourados e Região-MS