A pandemia da Covid-19 atinge níveis inéditos no Brasil, com o número de mortos se aproximando dos 3 mil na média diária e dos 300 mil desde o início da chegada do vírus. O Brasil já é o recordista mundial de mortes, favorecendo a proliferação de novas variantes do coronavírus, que preocupam seriamente a Organização Mundial da Saúde (OMS) e demais países. Mas o governo Bolsonaro, negacionista, nada faz e incentiva na prática a ampliação da pandemia. Em razão disso, a CUT e as demais centrais sindicais preparam para a quarta-feira (24) um “lockdown da classe trabalhadora”. A ideia é cruzar os braços por 24h em defesa da vida, por vacinas, auxílio emergencial de R$ 600, empregos e contra as privatizações do governo Bolsonaro.
Plenárias
A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a Federação dos Bancários do Centro-Norte, como as demais federações, aderiram a essa iniciativa e convocam bancários e bancárias para a mobilização. Para isso, os sindicatos da categoria organizam, a partir desta segunda-feira (22), plenárias de base para preparar a mobilização e a participação da categoria na mobilização do dia 24, mas também vai identificar os danos da pandemia entre os trabalhadores bancários.
Os participantes das plenárias poderão informar os casos de óbito em cada local de trabalho, para que os sindicatos tenham um mapa de como a doença atinge a categoria. Também poderão ser feitas denúncias de casos de gestores que obrigam as visitas externas e que não tomam as devidas providências para casos de contágio nas agências e outras unidades.
A participação nas mobilizações do dia 24 de março deve considerar os protocolos dos órgãos públicos de saúde para prevenção ao contágio do novo coronavírus, com a manutenção do distanciamento social, o uso permanente de máscara de proteção facial e higienização das mãos.
Fonte: Fetec-CUT/CN, com Contraf-CUT