Está virando rotina o fechamento de agências em todo o país por causa dos casos de Covid 19, na categoria bancária.
Em Dourados e região, os casos de Covid 19 tem afetado diariamente trabalhadores bancários e terceirizados nas agências, somente nesta semana pelo menos duas agências ficaram fechadas devidos novos casos confirmados de contaminação pelo vírus, Bradesco e Itaú. No Itaú que só tem uma agencia os clientes ficaram sem serviço bancário, nesta sexta-feira(18).
O número total de contaminados é alto e a categoria tem sido alvo nessa segunda onda de contaminação que atinge o Brasil.
Algumas agências ignoram os protocolos de segurança, não informam ao sindicato e muitas vezes o trabalhador é alvo desse descaso, o que preocupa o movimento sindical.
Por isso, é preciso que os colegas de trabalho e, especialmente os gestores estejam atentos, pois a pandemia não acabou.
O alerta do sindicato vem acompanhado de uma dura crítica pelo afrouxamento das medidas preventivas nos bancos. Nota-se descaso na execução dos protocolos de prevenção e sanitização nos locais de trabalho, o que pode ter contribuído para o aumento do contágio.
Contaminação na categoria pode ser maior
Vale lembrar que os dados de contágio entre a categoria podem ser ainda maiores, considerando que nem todos os bancos repassam oficialmente o registro de contaminados ao Sindicato. Nestes casos, a entidade precisa fazer uma apuração com o apoio dos próprios bancários para acompanhar o empregado contaminado, confirmar a informação do teste e dar as devidas orientações em relação aos seus direitos e aos procedimentos que devem ser adotados, como o afastamento imediato do trabalho e a emissão da CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho), por exemplo.
Por isso, o Sindicato pede a colaboração dos bancários para que eles comuniquem os casos de contaminação à entidade. Vários bancos resistem em informar ao Sindicato ou o fazem tardiamente, impedindo uma ação imediata de fiscalização em relação à sanitização da agência, por exemplo. Além disso, ter o controle do número de casos é essencial para que possamos pressionar os bancos e as autoridades públicas em relação à prevenção da doença no ambiente bancário.