Notícias

home » notícias

7 de Outubro de 2014 às 18:10

Greve no Banco da Amazônia entra nesta terça em seu 15º dia com protestos na matriz


Belém PA - Esta segunda-feira (13) marcou o 14º dia de greve com o Banco da Amazônia. Nesta data o Sindicato dos Bancários do Pará enviou ofício ao banco reivindicando a retomada das negociações específicas, em busca de uma nova proposta da empresa no sentido de resolver os impasses que mantém o movimento de greve na instituição.

> Entidades sindicais buscam soluções para greve do Banco da Amazônia

11º dia de greve no Banco da Amazônia teve churrasquinho, voz e violão

 > SEEB/Pará: Justiça proíbe Banco da Amazônia de descontar salário de grevista 

Nessa terça-feira (14), o Sindicato dos Bancários do Pará e demais entidades representativas dos empregados do Banco da Amazônia farão um grande ato na matriz da empresa, em Belém, por respeito ao processo de negociação e em defesa do fortalecimento do Banco da Amazônia e da valorização de seus empregados.

A participação de todos os empregados e empregadas do Banco da Amazônia é fundamental nessa manifestação. Vamos dar uma grande demonstração da força da nossa greve, pois nossa categoria quer mais avanços nessa Campanha Nacional 2014. Vamos à luta, até a vitória.

Sindicato dos Bancários do Pará

Fonte: SEEB/Pará  

 Leia também: 

 Bancários do Banco da Amazônia fortalecem o nono dia de greve

9º dia de greve no Banco da Amazônia 2014

Belém PA - A força da greve no Banco da Amazônia é referência de luta e mobilização para outras categorias Brasil afora. Em busca de uma proposta que avance nas cláusulas específicas, o funcionalismo entrou hoje (8) no nono dia de greve com ato público em frente a matriz do banco em Belém.
Rosalina Amorim no 9º dia de greve Banco da Amazônia 2014

 

“Apesar de o banco seguir a Fenaban nas cláusulas econômicas. O Banco da Amazônia sabe dos anseios do funcionalismo representado por nós nas mesas de negociação. Queremos uma proposta que avance nas pautas específicas, como um ajuste na tabela de reembolso do plano de saúde, uma promoção para todos os funcionários no Plano de Cargos e Salários”, destacou a presidenta do Sindicato, Rosalina Amorim.

 

Desde o início da semana, a direção do banco chamou as entidades para duas rodadas de negociação específica, mas os avanços foram inexpressivos. A única garantia apresentada pelo Banco da Amazônia foi o adiantamento de R$ 800,00 até o dia 10 desse mês a título de adiantamento da PLR, sob a condição de que o valor poderá ser devolvido caso a instituição não atinja sua meta.

 

“O banco infelizmente não mostra disposição em dialogar, ele quer impor as suas propostas, sendo que muitas delas representam um retrocesso das nossas conquistas ao longo desses anos, como a inclusão da perícia para a permanência de integralização de salários. Queremos avanços e não retirada de direitos”, ressaltou o vice-presidente da Fetec-CUT/CN e empregado do banco, Sérgio Trindade.

Serginho Trindade 9º dia de greve no Banco da Amazônia 2014

As entidades sindicais também reivindicaram o estabelecimento de política de pagamento de horas extras trabalhadas, afastando a regra de banco de horas; pediram também a revista da norma que trata da concessão de licença prêmio, permitindo o fracionamento do gozo, sem necessidade do retorno ao trabalho para iniciar novo período de gozo, o abono dos dias parados, a isonomia dos 15 minutos dentro da jornada de 6 horas para os admitidos a partir de 27de dezembro de 2012.

Para essas e outras demandas, o Banco da Amazônia informou que não há espaço para avanços em itens que necessitam de estudos técnicos. O banco também reiterou que a proposta apresentada ontem foi a última e definitiva, sem possibilidade de concessão de outras pautas, restando como última alternativa para resolver o impasse a judicialização do dissídio coletivo.

“Nossa pauta de reivindicações foi entregue há mais de um mês atrás tempo suficiente para o banco estudar demanda por demanda, o que pelo visto não foi feito em sua totalidade. Não será com ameaças e dissídios que o Banco da Amazônia vai nos calar. Nossa disposição em seguir na luta aumenta a cada dia e não aceitamos a intervenção de terceiros para decidir a greve sendo que temos a melhor opção e mais eficaz para se chegar a um acordo que é o diálogo entre as partes”, afirmou o diretor do Sindicato e empregado do banco, Cristiano Moreno.

Fonte: Bancários PA 
 
 
Leia também: 
 
Bancários rejeitam nova proposta do Banco da Amazônia e mantêm greve 
 
Crédito: Seeb Pará
Proposta continua insuficiente diante das reivindicações específicas

Mais de 200 empregados e empregadas do Banco da Amazônia reunidos em assembleia na noite desta terça-feira (7), na sede do Sindicato dos Bancários do Pará, em Belém, decidiram, por maioria, pela rejeição da proposta apresentada pelo banco na tarde de hoje, por avaliarem que a mesma ainda continua insuficiente. Dessa forma, a greve por tempo indeterminado no banco está mantida.

A única novidade da proposta apresentada pelo banco foi o adiantamento pecuniário de R$ 800, o qual poderia ser devolvido caso a instituição não venha a atingir a meta para distribuição da PLR.

> Clique aqui para ler a proposta rejeitada.

Na negociação, o Banco da Amazônia ameaçou ingressar com dissídio coletivo para solucionar a greve na possibilidade de a proposta ser rejeitada em assembleia.

"Dissemos em mesa ao Banco da Amazônia que a proposta continua insuficiente e que não teria como ser defendida em assembleia pelas entidades sindicais. Também repudiamos a postura do banco em ameaçar o movimento de greve da categoria com a possibilidade de dissídio coletivo, por esta ser uma postura antissindical. Orientamos sim pela rejeição da proposta e pelo fortalecimento da greve, pois entendemos que essa é a única saída para enfrentar a intransigência do banco e garantir vitórias para os empregados e empregadas do Banco da Amazônia", afirma a presidenta do Sindicato, Rosalina Amorim.

"Temos que fortalecer significativamente nossa greve, precisamos dar uma demonstração de força e organização da nossa categoria no Banco da Amazônia, pois somente assim teremos vitórias específicas. Acreditamos que ainda há possibilidades de avanços na proposta do banco e, por isso, conclamamos todos os trabalhadores e trabalhadoras da empresa para manter o movimento, pois queremos mais", ressalta o vice-presidente da Fetec-CUT Centro Norte e empregado do Banco da Amazônia, Sérgio Trindade.


Fonte: Contraf-CUT com Seeb Pará
 

Notícias Relacionadas