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Brasília - Os trabalhos do terceiro e último dia de AGO da Fetec-CUTCN em Brasília, tiveram a participação do coordenador da Comissão de Empresa do BB, que assessora a Contraf-CUT, na mesa de negociação específica, Wagner Nascimento e da Deputada Federal Erika kokay – PT/DF.
O coordenador Wagner fez um balanço da Campanha Nacional dos Bancários 2014, sob a ótica dos empregados do Banco do Brasil e suas especificidades. Destacou os avanços e as dificuldades para barrar ataques aos direitos e conquistas da categoria.
A Deputada Erika fez uma analise de conjuntura. Iniciou abordando os malefícios que a ditadura provocou na história do Brasil e o que representou pela forma opressiva a democracia e a tortura ao povo brasileiro que se insurgiu contra esse regime. Destacou a importância que temos de nos apropriarmos dessa história e, nesse sentido, enfatizou o importância do trabalho desenvolvido pela Comissão da Verdade.
“A ditadura terminou, mas a opressão às minorias, aos negros, às mulheres, aos pobres e aos trabalhadores continua até os dias de hoje”, lamentou a parlamentar.
Destacou os avanços dos governos populares nos últimos doze anos pra que pudéssemos ter um país mais integrado e de construção de um novo Brasil, para que a população se aproprie das melhorias sociais e pela preservações dos direitos sociais. Falou sobre o fortalecimento do salário mínimo, da política que assegurou o emprego e a renda ao trabalhador e sobre o que foi construído nesse período em infra-estrutura, transportes, habitação, educação e saúde, dentre outros.
Resgatou os malefícios que o neoliberalismo trouxe, com seus ataques aos direitos e conquistas dos trabalhadores e a população, que segundo a parlamentar, só não avançou pela vitória dos governos populares de Lula e Dilma.
Destacou que o cenário político futuro do Congresso Nacional brasileiro, que em sua avaliação poderá ser considerado conservador, e diante disso as possibilidades eminentes de ataques aos direitos e conquistas dos trabalhadores serão uma constante, diante do perfil dos eleitos.
Sobre o enfrentamento da corrupção, disse que os governos neoliberais foram verdadeiros “engavetadores de CPI´s” e que o governo Dilma abriu espaço e deu condições para que as instituições responsáveis apurassem todas as denúncias. “A presidenta Dilma tirou a sujeira de baixo do tapete e possibilitou que elas viessem a público e fossem investigadas e punidas, diferentemente da prática dos políticos do passado”, observou a deputada Erika acrescentando que isso só ocorreu, porque houve transparência e liberdade para apurações dos fatos ocorridos e que a corrupção é histórica e esta impregnada na sociedade brasileira desde o descobrimento do Brasil, portanto não é algo que possa ser imputado ao atual governo como muitos tentam fazer.
Fez um balanço dos ataques sofridos e do golpismo da direita que vem sendo desenhada e reforçada diariamente pela mídia com apoio desses parlamentares contra o governo da presidente Dilma.
Chamou os movimentos a romperem as fronteiras de suas bandeiras e pautas específicas, para avançarem e fortalecer, construindo pautas comuns, para organizar a unidade do movimento, para interferir no cenário político e na conjuntura. Construindo um outro nível de “empodeiramento” que atualmente é ditado pelo capital financeiro, disputando a hegemonia do processo de desenvolvimento que queremos construir, mais justo, inclusivo, solidário e para todos.
Orçamento Fetec-CUT/CN 2015