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31 de Outubro de 2014 às 10:48

31/10/2014 - Representante suplente ganha voz no Conselho de Administração da Caixa


Crédito: Fenae
O movimento nacional dos empregados da Caixa Econômica Federal obteve nesta quinta-feira (30) uma importante conquista. Foi aprovada a participação de Maria Rita Serrano, representante suplente dos trabalhadores, nas reuniões do Conselho de Administração (CA) do banco. 

Até então, apenas o titular Fernando Neiva tinha essa prerrogativa. A reivindicação vinha sendo feita desde a posse dos dois conselheiros, ocorrida em 26 de março desse ano.

"Trata-se de uma vitória. A presença do suplente nos debates já ocorre em outros colegiados, como no Conselho Deliberativo da Funcef. A participação da companheira Rita nas reuniões do CA vai contribuir ainda mais para o processo de democratização da gestão do banco. Juntos, teremos mais força na luta por uma Caixa melhor, com empregados cada vez mais valorizados. Fomos eleitos para isso", destaca Fernando Neiva.

Para Maria Rita Serrano, o avanço obtido nesta quinta-feira reforça a importância do Conselho de Administração. "A nossa participação no órgão máximo de decisão da empresa, por meio de uma eleição direta, democrática e transparente, foi uma conquista histórica. Foi resultado da luta das entidades associativas e sindicais de todo o país. Por isso, deve ser devidamente respeitada", afirma a conselheira.

O CA da Caixa é formado por cinco indicados pelo banco, pelos dois eleitos (titular e suplente) e por um presidente. O mandato dos eleitos é de três anos.

Histórico

Fernando Neiva e Maria Rita Serrano foram eleitos no início de dezembro de 2013. A posse foi realizada quase quatro messes depois, pois dependia da alteração de artigo do Estatuto da Caixa que restringia a participação de todos os empregados no processo de gestão. 

Antes da mudança, que ocorreu no fim de fevereiro, somente podiam integrar o Conselho de Administração os empregados que já haviam ocupado cargos gerenciais ou relevantes em órgãos ou entidades da administração pública por no mínimo dois anos.


Fonte: Fenae

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