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30 de Setembro de 2014 às 10:03

30/09/2014 - "Nova proposta do BRB: greve ou nada", diz Seeb/Brasília


Brasília - Este é o saldo da negociação desta segunda-feira (29), onde o BRB se limitou a dizer que acompanha os índices apresentados pela Fenaban e que o Comando Nacional dos Bancários já considerou insuficientes – elevação do reajuste de 7% para 7,35% (0,94 % de aumento real) para os salários e demais verbas salariais e de 7,5% para 8% (1,55% acima da inflação) para os pisos.

O Sindicato considera um desrespeito não contar, na negociação, sequer com as presenças do diretor de Gestão de Pessoas e Administração, Marco Aurélio de Castro, e do vice-presidente de Gestão de Pessoas, Sérgio Nazaré.

“O BRB tem demonstrado falta de habilidade e pouca disposição para negociar. Isso demonstra o descaso com os funcionários e indiferença em relação ao futuro do banco”, avalia o secretário de Estudos Socioeconômicos  do Sindicato, Cristiano Severo, que também é bancário do BRB.

Na ocasião, o Sindicato cobrou do banco, em particular, do presidente do BRB, Paulo Evangelista, uma açᆪo concreta de ajuda a um funcionário da Cartão BRB, que está  retido em um hospital em Buenos Aires, por não ter condições de arcar com seu traslado para Brasília. A BRB Saúde já demonstrou toda a disposição em colaborar, mas há trâmites que precisam de intervenção do banco.

Financeira

O Sindicato conversou também com o diretor-presidente da Financeira BRB, André Perezino, para tratar de questões específicas do setor. Foi abordada a necessidade de se corrigir alguns comportamentos inadequados de gestores do setor. Ele afirmou que desaprova esse tipo de conduta e se comprometeu a dialogar com seus gestores para evitar que isso se repita.

André Perezino afirmou que todos os aprovados em seleções internas estão sendo liberados. “Quanto às demais solicitações, embora a área cobre a reposição por parte do banco, tem havido também liberações sem reposição”.

Com relação à criação de funções de analista pleno, o diretor-presidente  afirmou que esta é uma situação  que foge de sua alçada, pelo fato de a Financeira ser considerada, para efeito de gestão de pessoal, como um departamento do banco.

O Sindicato entende que a empresa precisar ter autonomia para fazer a sua gestão de pessoal. E cobra do banco ações concretas para resolver essa pendência, no âmbito do plano de carreira.

“O conselho diretor do BRB não pode ser levado a sério quando, às vésperas de uma greve, apresenta uma proposta sem avanços significativos. Isto é uma declaração de guerra”, arremata o diretor do Sindicato Antonio Eustáquio, que também é bancário do BRB.

Fonte: SEEB Brasília - Da Redação

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