A Contraf-CUT enviou ofício à direção do HSBC nesta terça-feira 30, primeiro dia da greve nacional dos bancários, solicitando reunião "com a maior brevidade possível" para discutir a PLR dos funcionários do banco inglês, que registrou prejuízo no primeiro semestre de 2014.
"Diante do atual momento das negociações da Campanha Nacional dos Bancários 2014, dos resultados divulgados pelo banco no Brasil referentes ao balanço do primeiro semestre de 2014, e a alta expectativa que esses fatos vêm gerando em todo o corpo funcional, vimos solicitar o agendamento de reunião, com a maior brevidade possível, para que possamos tratar dos efeitos da Convenção Coletiva sobre PLR a ser firmada junto à Fenaban, especificamente no Banco HSBC", diz o ofício da Contraf-CUT assinado pelo presidente Carlos Cordeiro.
A reunião será importante porque, apesar dos problemas que sempre houve no pagamento dos seus programas próprios (PPR), nesses 17 anos do HSBC no Brasil é a primeira vez que o banco apresentou prejuízo em seu balanço semestral. E de acordo com as regras da PLR negociada com a Fenaban, o pagamento ficaria comprometido.
"Acontece que os funcionários não têm governabilidade sobre a gestão do banco e todos, com muito esforço, no sufoco, e particularmente com muito assédio moral, vêm cumprindo sua parte e por isso a insatisfação hoje no banco é geral", avisa Miguel Pereira, secretário de Organização da Contraf-CUT e funcionário do banco. "Esperamos que o HSBC tenha essa sensibilidade, uma vez que o programa próprio para a área gerencial acabou de ser paga no mês de agosto."
Fonte: Contraf-CUT