(Belém-PA) - O estado do Pará registrou o maior saldo relativo à geração de emprego no setor bancário no primeiro trimestre de 2014, com a criação de 128 novos postos de acordo com os dados da Pesquisa de Emprego Bancário (PEB) divulgada na última quinta-feira (22) pela Contraf-CUT em parceria com o Dieese.
Para a presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará, Rosalina Amorim, esses números refletem a luta da categoria bancária paraense por contratação de mais bancários e bancárias e abertura de novas agências.
“O movimento sindical bancário vive em luta permanente por melhores condições de trabalho, o que necessariamente perpassa pela contratação de mais bancários e bancárias e abertura de novas unidades de atendimento bancário, o que contribui diretamente para a melhoria do atendimento à população. Para nós os números da pesquisa da Contraf-CUT e Dieese são animadores, mas sabemos que precisamos ampliar ainda mais o tamanho da mão-de-obra bancária em nosso estado”, avalia Rosalina Amorim.
Cenário nacional é negativo
Apesar do saldo positivo do Pará, o sistema financeiro nacional fechou 2.567 postos de trabalho de janeiro a abril de 2014. Enquanto os bancos privados e o Banco do Brasil cortaram postos de trabalho, a Caixa Econômica Federal abriu 1.256 vagas no mesmo período, o que evitou um resultado ainda pior para o nível de emprego no setor.
A redução de empregos nos bancos contraria o movimento da economia brasileira, que gerou 458.145 novos empregos formais nos primeiro quadrimestre do ano.
Conforme o estudo, além da diminuição de vagas, a rotatividade permaneceu alta no período. Os bancos brasileiros contrataram 11.080 funcionários e desligaram 13.647.
Um total de 15 estados apresentaram saldos negativos de emprego. Os maiores cortes ocorreram em São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Minas Gerais, com 1.301, 381, 362 e 251 cortes, respectivamente.
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Fonte: Bancários PA, com informações da Contraf-CUT