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29 de Outubro de 2013 às 15:15

29/10/2013 - BB usa de artifício jurídico para retardar ação sobre demissões imotivadas


(Brasília) - Foi remarcada para o próximo dia 8 de novembro a segunda audiência da ação civil pública 846/2013, movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) contra o Banco do Brasil e seis dos seus diretores por descomissionar e demitir sem justa causa trabalhadores que tᆰm na Justiça processos cobrando o pagamento das 7ª e 8ª horas.

O processo, assinado pelo procurador do Trabalho Adélio Justino Lucas, foi iniciado a partir de diversas denúncias do Sindicato dos Bancários de Brasília, que dele participa como assistente do MPT. A primeira audiência ocorreu em 20 de junho.

"O BB quer adiar a decisão numa tentativa de blindar seus diretores que agiram de forma ilegal, mas como todo cidadão, devem responder por seus atos", afirmou o secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Wescly Queiroz, que também é bancário do BB.

Diretoria do BB demonstra que ação civil pública incomoda

Essa não é a primeira vez que o Banco do Brasil atua para impedir o bom andamento do processo. Ainda durante a fase investigativa do inquérito civil no MPT, o BB protocolou uma medida de correição parcial junto ao Conselho Nacional do Ministério Público contra o procurador Adélio Justino, mas não obteve êxito.

No último dia 24 de outubro, o banco ingressou com a mesma medida de correição na Corregedoria Geral da Justiça do Trabalho contra o juiz do processo para suspender a audiência.

“Preocupa-nos a postura do banco de por qualquer motivo denunciar os representantes da Justiça em órgãos disciplinares como uma manobra para retardar o processo”, completou Wescly Queiroz.

Fonte: Seeb/Brasília - Da Redação


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