Bancária é feita refém com requintes de crueldade e vive momentos de pânico; SEEB/São Paulo interditou unidade e cobra do banco emissão da Comunicação de Acidente de Trabalho
São Paulo – Uma bancária do Santander viveu instantes de verdadeiro terror na sexta-feira 26. Quando saia de casa, foi abordada por assaltantes que amarraram dinamite em seu corpo, levaram-na até a agência onde trabalha, na zona norte, e exigiram dinheiro do banco como condição para não detonar os explosivos. O roubo acabou frustrado, a dinamite não foi detonada e os bandidos fugiram.
O Sindicato esteve no local para interditar a agência e garantir a dispensa dos trabalhadores. A bancária vítima da ação foi prestar depoimento na delegacia de polícia.
“O pior de tudo foi o pânico que a funcionária passou. Ela está muito abalada”, ressalta o dirigente sindical Gilberto Campos, o Giba. “Agora vamos cobrar a emissão da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) e apoio psicológico aos trabalhadores que solicitarem, o que são obrigações do banco”, afirma Giba.
A CAT tem a finalidade de reconhecer um acidente de trabalho – como é o caso de um assalto –, ou de uma doença ocupacional. O documento é importante para que o INSS reconheça o nexo técnico, ou seja, que uma eventual doença ocasionada pelo trauma – como uma síndrome do pânico, comum em casos como esse – tenha sido originada no desempenho das funções laborais.
Fonte: SEEB/São Paulo