Belém PA - O 1º de Maio é um dia de luta por ampliação de direitos da classe trabalhadora e de reflexão sobre os direitos conquistados por trabalhadores e trabalhadoras de todo o mundo.
Nesse ano, o Sindicato dos Bancários do Pará e a CUT convocam todos e todas para ocupar as ruas em defesa dos direitos da classe trabalhadora, da democracia, da Petrobras e da reforma política.
Em Belém, faremos uma marcha no dia 1º maio que terá concentração na Praça do Operário, em São Brás, a partir das 8h30 e seguirá até a Praça da República, onde haverá ato cultural de encerramento.
Entre as cerca de 30 entidades engajadas neste 1º de Maio, estão as centrais CUT, CTB e Intersindical, além de organizações dos movimentos sociais e estudantil: Central dos Movimentos Populares (CMP), Coordenação Nacional de Entidades Negras (Conen), Marcha Mundial de Mulheres, Movimento dos Atingidos Por Barragens (MAB), Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e União Nacional dos Estudantes (UNE).
“Estaremos nas ruas fortalecendo a luta contra o PL4330 das terceirizações, pois essa luta ainda não acabou, mesmo com a aprovação na Câmara dos Deputados. Sabemos que ainda há um longo caminho a ser percorrido no Senado e que a presidenta Dilma já afirmou que vetará esse Projeto de Lei, caso o mesmo chegue para sansão presidencial. Por isso, não descansaremos até derrotar o PL4330, que representa a precarização do trabalho e perda de direitos históricos para a classe trabalhadora”, afirma a presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará, Rosalina Amorim.
Em defesa dos direitos, contra o ajuste fiscal
Continuaremos a pressão contra a aprovação do PL 4330, que retira direitos de todos/as os/as trabalhadores/as ao permitir a terceirização sem limites, em todas as funções de qualquer empresa e setor. Também continuaremos mobilizados contra a Medida Provisória (MP) 664, que muda as regras para a concessão do auxílio-doença e pensão por morte, e contra a MP 665, que dificulta o acesso ao seguro-desemprego e ao abono salarial. Somos contra a política de ajuste fiscal que penaliza o/a trabalhador/a, que gera desemprego e recessão. Defendemos a taxação das grandes fortunas, como primeiro passo para uma reforma tributária em nosso País.
Em defesa da democracia, contra a intolerância
Nossa luta também é pela manutenção do estado democrático de direito, contra a onda golpista em curso, que, caso vitoriosa, trará retrocessos para a classe trabalhadora, para a juventude, para as mulheres. Nossa luta é contra o preconceito de gênero, raça e etnia, crença, orientação sexual, ideologia política e outras opressões.
Corrupção se combate com o fim do financiamento empresarial de campanha
Corrupção se resolve com reforma política, com a proibição do financiamento empresarial de campanha e não com golpe de Estado. Enquanto essa forma de financiamento não for proibida, o sistema político brasileiro continuará a seguir os interesses das empresas que financiam as campanhas, e não aos interesses do povo brasileiro.
Em defesa da Petrobras e do pré-sal, patrimônios do povo
A Petrobras é do povo brasileiro e não dos patrões! Os ataques à empresa por parte do empresariado e seus representantes, contam com o apoio da grande imprensa e tem o objetivo de enfraquecer esse patrimônio brasileiro para que possam privatizá-lo e, assim, os recursos do Pré-Sal, que deveriam ser destinados à saúde e educação, iriam para a iniciativa privada, aumentando ainda mais os lucros dos patrões.
Fonte: Bancários PA, com informações da CUT