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29 de Janeiro de 2015 às 17:07

29/01/2015 - "Diretoria do BRB coloca em risco a vida dos funcionários", diz SEEB/Brasília


Brasília - A greve dos vigilantes do Distrito Federal reforçou a visão ruim que o corpo funcional tem da diretoria do BRB e que vem se exacerbando cada vez mais.

Durante a paralisação, várias agências funcionaram sem nenhum vigilante, colocando os funcionários em extremo risco de vida. Se no dia a dia, com o quadro completo de vigilantes, já há perigo, imagine trabalhar em um local com grande quantia de dinheiro disponível sem presença de segurança?

É inconcebível tamanho descaso dos gestores do banco com o bem mais valioso de qualquer pessoa - sua própria vida. Para piorar o quadro, diversos gestores, provavelmente por orientação do banco, ameaçaram com falta os funcionários que se recusassem a permanecer no local de trabalho sem a presença de vigilantes.

Atropelando a lei que regulamenta o funcionamento das agências, os membros do CD, bem como as diretorias envolvidas no funcionamento das agências, transferiram para os funcionários todo o risco, do qual os membros do CD e diretores provavelmente tinham compreensão do tamanho, já que estão protegidos no terceiro andar, em suas cadeiras confortáveis, com segurança exclusiva, e toda sorte de mordomias.

Esse ato desumano, de ter ordenado que as agências funcionassem mesmo sem vigilante, constituiu-se em um ato criminoso, conforme se pode depreender do que diz a legislação:

Art. 132 do Código Penal - Decreto Lei 2848/40 – expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente.

Pena - detenção, de três meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave.

Parágrafo único. A pena é aumentada de um sexto a um terço se a exposição da vida ou da saúde de outrem a perigo decorre do transporte de pessoas para a prestação de serviços em estabelecimentos de qualquer natureza, em desacordo com as normas legais. (Incluído pela Lei nº 9.777, de 1998).

Dessa forma, diante desta face que denota um ato de covardia e opressão por parte da gestão do BRB, que não respeita as leis e regulamentos e não se importa com a vida ou bem-estar de seus funcionários, o Sindicato buscará a responsabilização dos envolvidos, especialmente da diretora Kátia, responsável pelas agências, e os vice-presidentes Sérgio Nazaré e Alair Vargas.

Neste rol de responsáveis deve-se incluir também o superintendente de Segurança do banco e o corpo jurídico, que respaldou essa situação. O Sindicato cobrará, inclusive judicialmente, que todos os envolvidos, por ação ou omissão, paguem por esse ato de desprezo e desrespeito realizado contra todos os funcionários do BRB.

Fonte: SEEB/Brasília - Da Redação

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