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28 de Abril de 2015 às 15:53

28/04/2015 - SEEB/Mato Grosso orienta Bancários sobre práticas antissindicais


Cuiabá MT - O Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (SEEB/MT), alerta aos funcionários lotados na Plataforma de Suporte Operacionais (PSO) do 

Banco do Brasil de Cuiabá que denunciem qualquer prática desleal coercitiva seja: física, moral ou econômica, ou a ameaça contra trabalhadores que desejem participar da PARALISAÇÃO DE 24 HORAS no dia 30 de Abril.

O uso da violência, intimidação e represálias contra trabalhadores a fim de impedir  o seu direito de reivindicar melhores condições de trabalho configura o que se conhece como prática desleal. A CLT, art. 543, parágrafo 6º, coíbe esse tipo ação patronal.

O Banco do Brasil, em Curitiba, já foi condenado ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 800 mil, com o propósito de reparar o dano causado à coletividade e de, pedagogicamente, dissuadir a instituição financeira de continuar com as reiteradas práticas antissindicais que ofendem a Constituição da República Federativa do Brasil. O BB foi condenado a pagar, sob pena de multa de R$ 100 mil, que se abstenha de retaliar ou perseguir grevistas antes, durante ou posteriormente aos movimentos paredistas promovidos pelo ente sindical reclamante; de realizar atos que impeçam o livre acesso ao direito de greve, fragmentem reunião e manifestação moderada de atos de greve por seus empregados; e de qualquer ato capaz de constranger os trabalhadores que desejarem aderir, participar ou tenham participado da greve de qualquer forma, inclusive a inserção de dados que remetam a greve nos registros do empregado.

“Portanto, respaldado pela Constituição Federal e Convenções Trabalhistas, o SEEB/MT, que representa todos os trabalhadores, orienta que seja denunciado qualquer tipo de pressão ou ameaça. E, alerta inclusive os gestores, que se abstenham dessa prática coercitiva para que não sofram penalizações. Ou, seja, caso, os funcionários do PSO/Cuiabá ou até mesmo os gestores recebam algum tipo de ameaça ou pressão do banco que apresente ao Sindicato para que sejam tomadas as medidas cabíveis”, avisa Alex Rodrigues, secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato. 


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