Porto Velho RO - A manhã desta terça-feira, 28 de abril, foi marcada pela participação de dirigentes do SEEB-RO no pit-stop alusivo ao Dia internacional em Memória às Vítimas de Acidentes no Trabalho, que aconteceu no cruzamento das avenidas Carlos Gomes com Brasília, Centro de Porto Velho, com a entrega de cartazes e panfletos sobre o tema que atinge milhares de trabalhadores em todo o país.
O ato foi organizado pelo Centro de Referência de Saúde do Trabalhador (CEREST-RO), Ministério Público do Trabalho (MPT), e contou com sindicatos, faculdades e outras organizações.
Com a utilização de faixas, cartazes e carro de som, bem como a distribuição do material explicativo, os representantes do SEEB-RO buscaram conscientizar a sociedade em geral sobre a importância da exigência de melhores condições de trabalho para os empregados, bem como a garantia de um ambiente de trabalho salubre, equipamentos e uniformização que permitam a segurança mínima do trabalhador.
Acidentes e mortes
A celebração do Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes de Trabalho - surgiu no Canadá, por iniciativa do movimento sindical, como ato de denúncia e protesto contra as mortes e doenças causados pelo trabalho, espalhando-se por diversos países. Esse dia foi escolhido em razão de um acidente que matou 78 trabalhadores em uma mina no estado da Virgínia, nos Estados Unidos, no ano de 1969.
Segundo estimativas da OIT, ocorrem anualmente no mundo, cerca de 270 milhões de acidentes de trabalho, além de aproximadamente 160 milhões de casos de doenças ocupacionais. Essas ocorrências chegam a comprometer 4% do PIB mundial. Cada acidente ou doença representa em média a perda de quatro dias de trabalho. Dos trabalhadores mortos, 22 mil são crianças, vítimas do trabalho infantil. Ainda segundo a OIT, todos os dias morrem, em média, cinco mil trabalhadores devido a acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho.
No Brasil, o período de 2007-2009 as estatísticas oficiais contabilizaram dados alarmantes. Foram 2.138.955 milhões de acidentes de trabalho, sendo que 35.532 mil trabalhadores ficaram permanentemente incapacitados e 8.158 perderam suas vidas nos locais de trabalho muitos dos quais jovens, em plena idade produtiva, cujas mortes poderiam e deveriam ter sido evitadas.
Fonte: SEEB/Rondônia