Crédito: Seeb Brasília
Rafael Matos ouviu bancários do BB, durante reunião em Brasília
O representante eleito para o Conselho de Administração (Caref) do Banco do Brasil, Rafael Matos, se reuniu nesta quinta-feira (24), com funcionários do CSO SIA e da Risco União, em Brasília, onde ouviu os problemas dos bancários e defendeu mudanças na gestão do BB. O encontro é uma das atividades do mandato para estar mais perto dos trabalhadores, a fim de representá-los melhor na principal instância de decisão do banco.
Rafael explicou como funciona o Caref e fez uma apresentação sobre o mandato. Ele ressaltou que tem defendido mais contratações de funcionários, melhoria das condições de trabalho e revisão da política de metas do banco.
Entre as propostas de Rafael para aumentar a proximidade e a interlocução com os funcionários do BB, além das visitas mensais em locais de trabalho em todo o país, está a criação de um site, com informações sobre a atuação do Caref.
Rejane Marques, diretora da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte (Fetec-CUT/CN), e Wescly Queiroz, secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato dos Bancários de Brasília, acompanharam Rafael no encontro com os funcionários. "É importante que o conselheiro eleito esteja junto dos trabalhadores que o escolheram, uma vez que o seu mandato deve ser direcionado para o funcionalismo", afirma Queiroz.
Voz dos bancários no Conselho de Administração do BB
"É preciso valorizar cada espaço que conquistamos no BB e, por isso, é muito importante termos funcionários eleitos nas instâncias de gestão de entidades, como a Cassi e a Previ, e da própria empresa onde trabalhamos, como é o caso do Caref", salienta William Mendes, secretário de formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.
"Os bancários e os sindicatos lutaram muito desde 1999 (quando o governo FHC/PSDB extinguiu o direito) para voltarmos a eleger um funcionário para o Conselho de Administração. O BB demorou ainda mais de um ano para regulamentar a função e, após a eleição, ainda foram meses de espera do Caref para tomar posse", explica William.
"Esse projeto de atuação junto com as entidades sindicais aproxima o Caref dos funcionários e dos problemas do banco. Portanto, nada melhor do que o Caref visitar os locais de trabalho uma vez por mês, ouvir os trabalhadores que constroem a grandeza do BB e verificar as reais condições de trabalho e de atendimento aos brasileiros", destaca o dirigente da Contraf-CUT.
Para William, "o Caref é a voz dos funcionários no Conselho de Administração e há muita coisa que precisa mudar no banco. Não é possível que haja falta de funcionários, metas abusivas, terceirização de serviços tipicamente bancários e corte de despesas pouco inteligentes por parte da direção do banco, como desligamento de ar condicionado, redução de café, água e até papel, insegurança bancária, adoecimento dos colegas e filas, muitas filas. O banco precisa contratar mais para atender melhor".
"A Contraf-CUT vai continuar atuando junto com o Caref e cobrando do BB o exercício do papel de banco efetivamente público, que atenda a sociedade de forma ética e respeitosa e que valorize os seus trabalhadores", conclui William.
Fonte: Contraf-CUT com Seeb Brasília