Brasília - A diretoria que deixou o BRB em janeiro de 2015, cujo presidente, na maior parte do tempo, foi Paulo Evangelista, provavelmente não deixará saudades. O último ato daquela diretoria, que cometeu diversos equívocos à frente do banco, foi um lucro líquido medíocre no segundo semestre de 2014.
Segundo dados constantes no site da BMF/Bovespa, o resultado do ano de 2014 do banco foi de R$ 128,307 milhões, sendo que, no primeiro semestre, foi de R$ 82,6 milhões, resultando em um lucro de apenas R$ 45,7 milhões no segundo semestre, apontando uma redução de 45% referente ao primeiro semestre.
“Como foi constante na gestão de Paulo Evangelista, o BRB veio em uma rota de declínio, e culminou com este resultado muito aquém do potencial do banco, evidenciando uma estratégica no mínimo equivocada por parte daquela gestão. O BRB, sob a presidência de Evangelista, se apequenou, confirmando o que o Sindicato sempre afirmou: a impropriedade de se manter por tanto tempo uma diretoria e, especialmente, um presidente sem capacidade efetiva para alavancar o banco e colocá-lo no patamar que ele tem condições de figurar”, afirma Antonio Eustáquio, diretor do Sindicato.
O balanço completo deve ser publicado nos próximos dias, ocasião em que o Sindicato, com auxílio do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), fará uma análise aprofundada para divulgação aos bancários.
“É lamentável esta situação. Apesar do esforço dos funcionários em cumprir metas, este resultado aponta para erros estratégicos da gestão, e frustra a todos, pelo que representa de simbólico para o banco e seu futuro, e pelo que representa em termos de PLR, que será ínfima para o conjunto dos funcionários. Estranho é que o governador Rollemberg ainda mantenha na direção do BRB remanescentes daquela gestão, em especial um vice-presidente que foi peça estratégica neste resultado pelo cargo que ocupou e ainda ocupa”, finaliza Eustáquio.
Da Redação - SEEB/Brasília