Cuiabá MT - Com a palavra de ordem “A Caixa é nossa é do povão! Dizemos NÃO a privatização!” e segurando cartazes com a frase "Eu defendo a Caixa 100% pública", o Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (SEEB/MT), a Central Única de Mato Grosso (CUT/MT) e os empregados da Caixa participaram do Ato Pᄎblico realizado hoje, sexta-feira, em frente à Caixa Econômica Federal, Agência Paiaguás, localizada no centro da capital, Cuiabá/MT.
O Dia Nacional de Luta em Defesa da Caixa 100% é uma iniciativa da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) e da Fenae (Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal) e da Central Única dos Trabalhadores (CUT), de todos os sindicatos dos bancários de todo Brasil e demais Centrais.
Há consenso entre todas as Centrais Sindicais: Para elas, a abertura de capital do banco, proposta que estaria sendo estudada pelo governo, não interessa aos brasileiros. Ano após anos, a Caixa avança no mercado e reforça seu papel social. E é fundamental que ela continue sendo pública para viabilizar as políticas sociais do governo.
De acordo com o secretário de comunicação, e empregado da Caixa, John Gordon, durante o Dia Nacional de Luta além do protesto que ocorre em todas as agências do país, os empregados farão postagem de fotos nas redes sociais segurando o cartaz com a frase "Eu defendo a Caixa 100% pública". O Dia Nacional de Luta faz parte de uma série de ações que o movimento sindical e associativo tem realizado em todo o país para mobilizar os empregados e a sociedade contra qualquer tentativa de abertura de capital do banco.
Segundo o presidente do SEEB/MT, José Guerra, o objetivo é fortalecer a defesa da instituição, e alertar a sociedade sobre a importância da manutenção da Caixa como banco genuinamente público e afirmar ao Governo Federal que os trabalhadores não aceitam que o Capital da Caixa seja entregue à especulação do mercado financeiro.
Para o diretor do SEEB/MT e empregado da Caixa, Luiz Edwiges, a abertura do capital da Caixa implicaria na incapacidade de financiar novas políticas publicas e criar novos mercados, favorecer ações sociais que geram mais renda e postos de trabalho. “Por isso, a luta em defesa de uma Caixa Econômica 100% pública. Se houver a abertura de capital, quem vai mandar na empresa serão os acionistas. A Caixa não pertence ao mercado, mas ao povo brasileiro", afirma.
“A Caixa é um banco que atende as necessidades imediatas da população, como instrumento de inclusão bancária, empréstimos, penhor, FGTS, PIS, seguro-desemprego, crédito educativo, financiamento habitacional e transferência de benefícios sociais, apoio e financiamento em obras de infraestrutura de estados e municípios”, completa Luiz Edwiges.
Seminário em defesa da Caixa 100% Pública
A Contraf-CUT, federações e sindicatos estão realizando seminários para discutir o fortalecimento da CAIXA 100% PÚBLICA. O evento será realizado nos dias 13 e 14 de março, em Cuiabá. Além da deputada federal Erika Kokay (PT/DF), que também é empregada da Caixa, confirmaram presença o conselheiro deliberativo da Funcef, Antônio Luiz Fermino, Jair Pedro Ferreira, presidente da Fenae e Fabiana Matheus, coordenadora da CEE/Caixa.