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25 de Novembro de 2014 às 23:00

26/11/2014 - SEEB/Brasília repudia postura da CTIS, que demite e ameaça os trabalhadores


Brasília - Mais de 200 trabalhadores e trabalhadoras da CTIS Tecnologia – empresa que presta serviços de telemarketing para a Caixa Econômica Federal –, realizaram, nesta terça-feira (25), um protesto na porta da instituição financeira da 505 Sul (Cerat) para exigir o cumprimento do acordo coletivo firmado entre a empresa e o Sinttel-DF (sindicato dos terceirizados). Assinado em maio deste ano e com vigência até 30 de abril de 2015, o texto prevê o pagamento de auxílio-alimentação no valor de R$ 18 por dia trabalhado.

A CTIS – que recentemente foi vendida para a chilena Sonda por R$ 400 milhões –, vem alardeando que a partir de 1º de dezembro, ao invés de depositar o auxílio-alimentação, vai trocar o benefício pelo fornecimento de um lanche no local de trabalho. Unilateral, a medida foi tomada sem qualquer negociação com o Sinttel-DF e sem a aprovação dos trabalhadores em assembleia.

Diante da postura antidemocrática e antissindical da CTIS, o Sinttel-DF está ingressando com ação na Justiça, bem como vai formalizar denúncia no Ministério Público do Trabalho (MPT) sobre a ação arbitrária da empresa e o descumprimento do acordo coletivo de trabalho em vigor. “Não vamos aceitar isso. Esta assembleia é para tentar sensibilizar a empresa para que ela volte atrás, senão vamos entrar em greve por tempo indeterminado”, avisou o vice-presidente do Sinttel-DF, Rodrigo Franco.

Além de descumprir acordos assinados, a CTIS também está intimidando e pressionando os trabalhadores por terem se manifestado contra o fim do pagamento do auxílio-alimentação. Como retaliação, algumas demissões já foram efetivadas pela empresa.

O Sindicato dos Bancários de Brasília é solidário ao movimento dos trabalhadores da CTIS e vai pressionar a Caixa para que exija que a empresa cumpra o acordo coletivo, uma vez que a Caixa é corresponsável com a CTIS no cumprimento das cláusulas trabalhistas.

“Entendemos que o acordo coletivo não pode ser desrespeitado. Independentemente de sermos de empresas e categorias diferentes, somos todos trabalhadores e responsáveis pelo lucro e sucesso da Caixa”, avalia o secretário de Formação do Sindicato dos Bancários de Brasília, Antonio Abdan, que também é empregado da Caixa.

Confira, aqui, reportagem da TV Record sobre o protesto.
 
 
 

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