Dourados MS - Com a intenção de prestar esclarecimento sobre a campanha salarial aos bancários e, também, à população, os diretores do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Dourados e Região realizam visitas às agências.
Desde o Lançamento Oficial da Campanha Nacional Unificada 2015 (Campanha Salarial), realizada no dia 12 de agosto em Dourados, o Sindicato realiza reuniões nos locais de trabalho, tanto em Dourados como, também, nas demais cidades que compõe a base territorial da entidade. Além dos bancários as visitas servem também para a interlocução entre a categoria e os clientes e usuários dos bancos.
Nesta terça-feira (25/08), as visitas/reuniões chegaram às agências de Maracajú, na semana passada, na terça-feira (18/08) os diretores estiveram em Rio Brilhante, na quinta-feira (20/08) foi à vez dos bancários de Caarapó serem visitados.
Nesta quarta, quinta e sexta-feira, a diretoria percorre todos os locais de trabalho em Dourados e nos outros 12 municípios que compõe a sua base territorial, fazendo a distribuição do Jornal Bancário, edição de agosto e, mais uma vez, dialogando com os trabalhadores e a sociedade. Também nesta quinta-feira (27/08) o Sindicato realiza reuniões nas agências bancárias de Fátima do Sul.
O trabalho de corpo a corpo é fundamental para mostrar à sociedade o descaso dos bancos em operação no país e mobilizar a categoria para se engajarem nas atividades da campanha. A mídia fala diariamente em crise nacional, que, na verdade, atinge todo o mundo não apenas o Brasil. Mas, apesar do cenário internacional, os bancos continuam a aumentar os lucros exorbitantemente e promover a redução do quadro de funcionários com demissões, além da rotatividade com redução salarial.
Os números confirmam a afirmação. Juntos, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander apresentaram lucro líquido de R$ 34,7 bilhões no primeiro semestre deste ano. Boa parte do dinheiro vem da cobrança absurda de juros e tarifas. A outra da exploração dos bancários.
Enquanto isso, as agências carecem de empregados, não têm infraestrutura adequada, muito menos segurança. Um risco.
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Fonte: Seeb Dourados e Região, por Joacir Rodrigues
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