Denúncias passadas ao Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO) dão conta de que alguns gestores estariam preterindo os assistentes do Banco do Brasil que tem chance de progressão na carreira porque estes trabalhadores fazem parte de algumas das ações de 7ª e 8ª horas que o Sindicato venceu, contra o banco, na Justiça Trabalhista.
De acordo com o diretor de Saúde do SEEB-RO, Cleiton dos Santos, essas informações passadas por funcionários do BB confirmariam que alguns assistentes, mesmo com chances reais de serem nomeados (promovidos) estão sendo ‘deixados de lado’ ou, de forma velada, ‘ignorados’ pelos administradores.
“Há uma forte suspeita de que os que foram nomeados, abrindo mão da ação de 7ª e 8ª horas, tenham sido coagidos por estes gestores”, menciona Cleiton.
Para o dirigente sindical essa é uma postura inadmissível. “O que nos surpreende é que essa conduta arbitrária e imoral esteja partindo exatamente de administradores que se dizem progressistas”, disparou.
O presidente do Sindicato, José Pinheiro, anunciou que essas denúncias serão apuradas e, caso haja a confirmação, o caso será levado a conhecimento do Ministério Público do Trabalho (MPT) e às instâncias superiores do Banco do Brasil.
A AÇÃO
O Sindicato, por meio do Assis & Fonseca Advogados Associados, ingressou com ação judicial de ação de 7º e 8º hora a favor dos assistentes do BB em Rondônia, ainda em 2012, para que o banco reduza a jornada de trabalho de oito para seis horas, sem redução de salários e que faça o pagamento do passivo dessas horas excedentes trabalhadas nos últimos cinco anos.
O banco perdeu em primeira instância (Tribunal Regional do Trabalho) e em segunda instância (Tribunal Superior do Trabalho – TST).
Os valores dos créditos referentes às ações já começaram a ser creditados nas contas correntes dos contemplados pela decisão judicial.
Fonte: Seeb RO