(Belém-PA) - Já se foram 6 meses da data base da categoria e nesse mesmo período a direção do Banco da Amazônia reuniu apenas uma vez, para discutir as demandas de saúde e outras reivindicações, com o Sindicato dos Bancários.

Na manhã desta terça (25), a entidade foi para a porta da matriz do banco protestar contra a intransigência da direção da empresa que segue a mesma postura da gestão Abidias Junior.

“Com pouco mais de um ano na presidência do Banco da Amazônia, o Sr. Valmir Rossi não vem respeitando seus funcionários da forma que eles merecem. Não é a toa que em 12 meses já são 60 ações na justiça do trabalho contra o banco, que é o maior executado entre as instituições financeiras que atuam no Pará. Não podemos aceitar qualquer tipo de postura que lembre a ditadura militar”, destaca o diretor do Sindicato e empregado do banco, Sérgio Trindade.

Em outubro do ano passado, as entidades sindicais e o próprio Banco da Amazônia assinaram o ajuste preliminar ao Acordo Coletivo de Trabalho 2013/2014 e ao Acordo de PLR para o mesmo período, garantindo dessa forma a vigência das cláusulas do ACT 2012/2013 até a assinatura do novo acordo.

“Apesar da assinatura, o Banco da Amazônia não cumpre na íntegra o que foi estabelecido no documento. É o único banco que ainda não pagou a segunda parcela da PLR, não garantiu o vale cultura aos seus funcionários, uma das importantes conquistas da categoria na última Campanha Salarial e nem sequer tem data prevista para a assinatura do Acordo Coletivo. Apesar da única reunião do ano, nenhuma melhoria foi vista em relação às demandas sobre os planos de saúde. Se o banco continuar sem respostas, o Sindicato vai pra cima para garantir o cumprimento das vitórias da categoria”, afirma outro diretor do Sindicato que também é empregado do banco, Rômulo Weyl.

Uma das possibilidades analisadas pelo Sindicato como forma de pressionar ainda mais a direção do Banco da Amazônia é a realização de um dia de paralisação, mediante aprovação do funcionalismo que deve ser convocado para assembleia deliberativa.

Fonte: Bancários PA