Crédito: Seeb BH
Bancários do BB em protesto realizado no dia onze,em Belo Horizonte
Pela falta de garantias aos funcionários nas Gecex que serão reduzidas ou com a área operacional extinta, a Contraf-CUT novamente orienta todos os sindicatos das localidades envolvidas no processo de reestruturação das Gecex (Gerências Regionais de Comércio Exterior) e dos CSA (Centros de Suporte do Atacado) que façam atividades envolvendo os trabalhadores destes setores na próxima quarta-feira (26).
Desde que a Contraf enviou ofício ao Banco do Brasil solicitando a suspensão do processo e garantias aos funcionários das áreas atingidas, houve diversas reuniões e algumas negociações com o BB, resultando no adiamento do prazo da reestruturação para 12 de janeiro e, ainda, um novo dimensionamento dos cargos dos assistentes júnior em Belo Horizonte, Curitiba e São Paulo, facilitando a migração na lateralidade.
Contrariando a decisão do próprio banco, o novo prazo estipulado nas negociações não tem sido acatado pelos gestores locais, que têm sistematicamente ignorado a informação, continuando o processo em ritmo inclusive mais acelerado, provocando revolta dos funcionários.
Em reunião com a Diref em virtude da Mesa Temática sobre Gedip, a Contraf-CUT, assessorada pela Comissão de Empresa dos Funcionários, cobrou do banco um comunicado oficial sobre o prazo e ainda, garantias aos funcionários tais como garantia de vagas onde houve ampliação dos quadros, vale transporte intermunicipal ou transporte oferecido pelo banco aos funcionários que forem para localidades próximas e, ainda, um VCP-R - Verba de Caráter Pessoal de Reestruturação para manutenção dos salários.
A Contraf-CUT também enviou nesta segunda-feira 24, novo ofício ao BB com novas propostas para solução dos problemas apresentados. Veja aqui a íntegra do ofício.
Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa, o Banco do Brasil tem uma grande oportunidade de criar um novo paradigma nos processos de reestruturação criando as garantias solicitadas, caso não seja suspenso o processo.
"Mas para isso as diretoria envolvidas precisam realmente demonstrar interesse no trato com as pessoas. Fica também evidente a necessidade de se rever o plano de funções criado pela Diretoria de Pessoas do BB, que neste processo evidenciou uma piada de mau gosto da carreira do BB, onde um funcionário é promovido e reduz seu salário." destaca Wagner.
Fonte: Contraf-CUT