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Dourados MS - O Sicredi chamou nova negociação com o Sindicato dos Bancários de Dourados-MS, que representa legalmente os trabalhadores da cooperativa, para uma nova rodada de negociação na manhã desta sexta-feira (24/10). A reabertura das negociações aconteceu depois de mais uma manifestação de protesto dos trabalhadores realizada na manhã desta quinta-feira na frente da Agência Integração, uma das quatro que a cooperativa mantém na cidade.
“É a força da mobilização dos trabalhadores que arrancou essa nova negociação. Esperamos que o Sicredi apresente uma proposta decente para que possamos levar a mesma para discussão e deliberação em assembleia dos funcionﾡrios”, afirma Janes Estigarribia, presidente do Sindicato.
As negociações entre o Sindicato e o Sicredi estão suspensas unilateralmente pelos patrões que até então se recusavam a negociar, depois que a proposta apresentada pelos mesmos foi rejeitada por unanimidade pelos trabalhadores em assembleia realizada no dia 03 de setembro. O presidente do Sicredi Centro Sul chegou a fazer nova proposta verbal ao Sindicato no dia 06 de outubro, mas no momento de oficializa-la recuou do que havia palavreado em mesa de negociação, frustrando mais uma vez a categoria.
Fato lamentável
A manifestação dos trabalhadores nesta quinta-feira foi marcada por um fato lamentável. Numa tentativa de intimidar o movimento, democrático, ordeiro e dentro das premissas que estabelece a lei, o vice-presidente do Sicredi Centro Sul, Edilson Lazarini, totalmente descontrolado, arrancou as faixas que constavam as principais reivindicações de seus funcionários que estavam afixadas na lateral da agência e desacatou os sindicalistas presentes ao manifesto, chegando quase às vias de fato, o que só não ocorreu porque os diretores do sindicato não entraram na provocação.
Após o mesmo perceber que na imposição e na ignorância não chegaria a lugar nenhum, resolveu se acalmar e chamar os trabalhadores para a negociação, que deve acontecer na manhã desta sexta-feira. O presidente do sindicato deixou bem claro que em não havendo avanço na proposta anterior a mobilização e os protestos continuarão ocorrendo, de acordo com o que nos garante a Constituição Federal.
Fonte: Seeb-Dourados e Região, por Joacir Rodrigues
17 de Junho de 2021 às 08:35
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