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23 de Dezembro de 2014 às 14:54

23/12/2014 - Falta de funcionários e de planejamento gera caos no atendimento do BB


Porto Velho RO - Agências superlotadas, filas gigantescas, clientes revoltados e até mesmo pessoas passando mal. Essa tem sido a rotina dentro e fora das agências do Banco do Brasil em Rondônia desde a última sexta-feira (19), quando a população recebeu a segunda parcela do 13º salário ou resolveu ir aos bancos para as últimas transações bancárias antes do Natal e Ano Novo.

E esse caos, de acordo com denúncias feitas ao Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO) se deve exatamente ao velho descaso dos bancos comprovado com a não contratação de mais funcionários e, também, pela falta de planejamento do maior banco público brasileiro.

Na última sexta-feira o atendimento nas agências do BB, especialmente em Porto Velho, estava totalmente estrangulado, com as unidades recebendo um número gigantesco de clientes e usuários que, por sua vez, tiveram que esperar até quatro horas pelo atendimento.

Um bom exemplo disso foram as agências Centro e da Jatuarana, esta última com fila de espera pelo atendimento do lado de fora.

Mas o problema vem se arrastando até o dia de hoje, terça-feira, 23, último dia em que o banco atende em horário ‘cheio’ antes do Natal, já que amanhã, quarta-feira, 24, o atendimento será de apenas duas horas, das 8 às 10.

“Mas o caso é grave, pois recebemos informações que, na agência da avenida Presidente Dutra (Centro de Porto Velho) duas mulheres chegaram a passar mal, não apenas pelo desgaste mental pela longa espera, mas também pelo calor que aumentou na unidade por conta da superlotação de pessoas, algo que nem mesmo a central de ar foi capaz de dar conta. Percebe-se que é uma situação que acontece neste período de final de ano, e se arrasta há mais de cinco anos e o banco não se prepara para isso. É imperativo que haja a contratação de mais funcionários para atender essa demanda que é superlativada nesse período natalino, especialmente para compensar a ausência dos trabalhadores que estão de férias, folgas ou de licenças”, avaliou José Pinheiro, presidente do Sindicato.

Fonte: SEEB/Rondônia 


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