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21 de Janeiro de 2015 às 23:00

22/01/2015 - Caravana Bancária 2015 visita Castanhal e São Francisco do Pará


Belém PA - Na última quinta-feira (15), o Sindicato dos Bancários foi até Castanhal e São Francisco do Pará, municípios do nordeste do Pará, para entregar calendários e agendas aos bancários e bancárias sindicalizados. A presidenta, Rosalina Amorim (BB), além dos diretores e diretoras, Érica Fabíola (Banpará), Fábio Gian (BB), Saulo Araújo e Heládia Carvalho (Bradesco), Heider Alberto (Caixa), Serginho Trindade (Banco da Amazônia), Eliana Lima (HSBC) também reuniram com a categoria para informá-los sobre as principais ações jurídicas do Sindicato.

No Banco do Brasil, o assunto mais debatido foi sobre a ação judicial referente ao plano de funções. Nesse processo, o Sindicato requereu em juízo modificação do plano para que ocorra a redução na jornada do funcionário sem que haja a redução do salário, além de proibir a obrigação da assinatura do termo de compromisso, o que foi deferido pela justiça.

Entretanto, o banco nunca se conformou com a tutela antecipada conquistada pelo Sindicato, tentou diversas manobras jurídicas para suspender a antecipação dos efeitos da tutela e perdeu em todos os casos.

“O Banco do Brasil, em uma dessas manobras, vem bloqueando, por decisão unilateral e administrativa, nomeações em todo o Pará. Essa atitude do banco não tem amparo na sentença judicial e ainda produz desvio de função generalizado nas unidades. Além disso, a instituição joga a culpa no Sindicato, em uma tentativa de colocar o funcionalismo contra a entidade, visto que não é a nossa ação que impede as nomeações. Dessa forma, o Banco do Brasil prejudica os trabalhadores e usuários dos serviços bancários da empresa, prestando um desserviço à sociedade, além de faltar com a verdade ao não passar a informação real aos seus empregados”, destacou Fábio Gian.

Já no Banco da Amazônia, as principais queixas do funcionalismo apontadas em uma pesquisa interna são a falta de reconhecimento e a baixa remuneração. Em uma aparente tentativa de melhorar a visão dos funcionários sobre o banco que trabalham, o Banco da Amazônia pretende adotar a Remuneração Variável.

Na prática isso representaria, dentro das avaliações de desempenho funcional, um ranqueamento que permitiria ao banco ampliar a remuneração dos empregados com melhor desempenho, através de bonificações.

“Somos contra esse tipo de remuneração, que afinal já está contemplado na distribuição da PLR. A adoção dessa medida na estrutura do PCS pode aumentar o individualismo dentro da empresa e o adoecimento das pessoas em busca das metas, além de reduzir significativamente os ganhos na remuneração fixa, o que seria um retrocesso para os trabalhadores e trabalhadoras do Banco da Amazônia”, defendeu Serginho Trindade.

Mobilização – A palavra mobilização foi o tema em comum nas reuniões com os bancários e bancárias de Castanhal e São Francisco do Pará. “A nossa luta tem que ser uma luta coletiva, de todos os bancários e bancárias da nossa base. O bancário tem que participar das assembleias, reuniões do Sindicato, das mobilizações, greves, paralisações, enviar sugestões, apontar os problemas que enfrentam no local de trabalho para que possamos ir em busca de soluções. Para que o diálogo com a categoria não pare realizamos as caravanas em todas as regiões do nosso Estado, além de termos os nossos canais de comunicação, como o site, o Fale Conosco e nossos contatos fixos e móveis. Estamos e estaremos defendendo o direito dos trabalhadores e das trabalhadoras”, afirmou Rosalina Amorim.


Fonte: Bancários PA

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