(Belém-PA) - A greve no Banco da Amazônia completou 30 dias nesta sexta-feira, 18 de outubro. Reunidos em assembleia organizativa na tarde de hoje na sede do Sindicato dos Bancários do Pará, os empregados do banco avaliaram a necessidade de se fortalecer ainda mais a greve, como forma de pressionar a direção do Banco da Amazônia a retomar a mesa de negociação e apresentar nova proposta que atenda aos anseios da categoria.
Nesse sentido, será realizado na manhã da próxima segunda-feira (21) um ato público em frente à matriz do banco em Belém, onde a forma de demonstrar a insatisfação dos empregados e empregadas da instituição com o fato de somente o Banco da Amazônia seguir em greve, será com todos e todas vestidos de preto.
“É fundamental fortalecermos a greve, somente assim poderemos fazer com que o banco volte a negociar com a categoria. Por isso, todos os empregados e empregadas do Banco da Amazônia deverão estar de preto na próxima segunda-feira na porta da matriz, ninguém deve entrar para trabalhar, teremos bandinha, palhaços, balões, mingau, carro som, enfim, tudo que for necessário para realizarmos um grande ato a altura da nossa insatisfação com o fato de sermos os únicos a continuar em greve. Queremos negociação já!”, afirma o diretor do Sindicato e empregado do Banco da Amazônia, Cristiano Moreno.
Informes jurídicos
O Sindicato informou na assembleia que a ação interdito proibitório do Banco da Amazônia ainda não tem data para audiência.
Por outro lado, o pedido de liminar do Sindicato para derrubar a ação de interdito movida pelo banco aguarda decisão, a qual poderá sair até a próxima quarta-feira, 23 de outubro.
O Sindicato, a Contraf-CUT e a Fetec-CUT Centro Norte protocolaram nessa quinta-feira (17) um ofício (clique aqui e leia) no Banco da Amazônia onde solicitam esclarecimentos sobre a proposta que não contempla, em sua totalidade, as reivindicações da categoria e não apresenta as propostas da FENABAN; e a reabertura da mesa específica de negociação.
Fonte: Bancários PA