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21 de Outubro de 2013 às 11:29

21/10/2013 - No 33º dia, bancários em greve vestem preto no Banco da Amazônia



Crédito: Seeb Pará
Seeb Pará Mobilização cobra retomada das negociações e nova proposta do banco

A greve no Banco da Amazônia completa 33 dias nesta segunda-feira (21). Reunidos em assembleia organizativa na tarde de sexta-feira (18), na sede do Sindicato dos Bancários do Pará, em Belém, os empregados do banco avaliaram a necessidade de se fortalecer ainda mais a greve, como forma de pressionar a direção do Banco da Amazônia a retomar a mesa de negociação e apresentar nova proposta que atenda aos anseios da categoria.

Nesta segunda-feira (21) será realizado um ato público em frente à matriz do banco em Belém, onde a forma de demonstrar a insatisfação dos empregados e empregadas da instituição com o fato de somente o Banco da Amazônia seguir em greve, será com todos e todas vestidos de preto.

"É fundamental fortalecermos a greve, somente assim poderemos fazer com que o banco volte a negociar com a categoria. Por isso, todos os empregados e empregadas do Banco da Amazônia deverão estar de preto na próxima segunda-feira na porta da matriz, ninguém deve entrar para trabalhar, teremos bandinha, palhaços, balões, mingau, carro som, enfim, tudo que for necessário para realizarmos um grande ato a altura da nossa insatisfação com o fato de sermos os únicos a continuar em greve. Queremos negociação já!", afirma o diretor do Sindicato e empregado do Banco da Amazônia, Cristiano Moreno.

Informes jurídicos

O Sindicato informou na assembleia que a ação interdito proibitório do Banco da Amazônia ainda não tem data para audiência.

Por outro lado, o pedido de liminar do Sindicato para derrubar a ação de interdito movida pelo banco aguarda decisão, a qual poderá sair até a próxima quarta-feira, 23 de outubro.

O Sindicato, a Contraf-CUT e a Fetec-CUT Centro Norte protocolaram na quinta-feira (17) um ofício no Banco da Amazônia onde solicitaram esclarecimentos sobre a proposta que não contempla, em sua totalidade, as reivindicações da categoria e não apresenta as propostas da Fenaban e a reabertura da mesa específica de negociação.

Fonte: Contraf-CUT com Seeb Pará


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