(Brasília) - A votação das eleições da Previ começou na sexta (16) e vai se prolongar até o dia 28 de maio. Esse momento está sendo marcado por uma série de textos de ataque e defesa das chapas, muitos tentando confundir os associados com falsos argumentos.
Sou funcionário pós-98 e o primeiro associado do Previ Futuro a ser eleito ao Conselho Deliberativo da Previ. Já participei de vários embates, debates e decisões nessa instância máxima da entidade e, em todas as discussões, apenas um sentimento me moveu: a defesa dos associados.
Atuo pelos associados do Plano 1, do qual me orgulho e sou fruto (meu pai, minha mãe e meu tio são do Plano 1). Atuo em defesa dos milhares de colegas do Plano 1 com quem convivo e que me ensinaram sobre a cultura e luta no Banco do Brasil durante os meus ‘35 anos’ de banco, sendo 14 anos na ativa e 21 anos no convívio com minha família e amigos. Participei de três distribuições de superávit do Plano 1, que beneficiaram mais de 100 mil pessoas.
Também atuo em defesa dos associados do plano Previ Futuro, do qual faço parte. Propus, discuti e aprovei mudanças que favoreceram os bancários, como a possibilidade de reingresso ao plano, diminuição da taxa de carregamento e o direito de utilização da reserva patronal para quitação de empréstimos em caso de desligamentos.
Todas as minhas decisões nos assuntos relacionados ao Plano 1 foram pautadas pelo respeito às leis, decisões do funcionalismo em consultas e pela defesa dos associados. Defendo arduamente a implantação de um teto de benefícios no Plano 1 e a melhoria permanente de benefícios em nova distribuição de superávit, assuntos em debate no Conselho Deliberativo.
Encaminhei e defendo no Conselho Deliberativo novas propostas para que os funcionários pós-98, associados do Previ Futuro, tenham bons benefícios previdenciais, tais como:
1) a possibilidade de democratizar a contribuição 2B (fim da trava por função e tempo de Previ);
2) contribuição opcional com contrapartida patronal sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR);
3) a diminuição da taxa de carregamento;
4) o resgate da reserva patronal em caso de desligamento.
Assim, sugiro que todos os associados da Previ analisem o histórico de experiência, as conquistas e as propostas apresentadas pelas chapas. A Previ está muito bem administrada, tendo apresentado resultado superavitário deᅠR$ 24 bilhões no Plano 1. O resultado do Plano Previ Futuro foi 123% superior à meta atuarial nos seus 15 anos de existência.
A Chapa 4 Unidade e Segurança é a única que tem propostas concretas que dialogam com a realidade dos associados e que tem candidatos com experiência e histórico de luta para implementá-las.
Rafael Zanon ‘Guerrinha’* de Araújo (conselheiro deliberativo eleito da Previ mandato 2012-2016)
*Hoje, a maioria das pessoas me conhece como Zanon, mas na minha infância e adolescência nas AABB´s de Brasília e Ribeirão Preto eu era o ‘Guerrinha’, homenageando o meu pai, conhecido como ‘Guerra da Tecnologia’, mestre que me ensinou muita coisa e tomou posse na Agência Central. Minha mãe, outra guerreira, é Silvana Zanon, ex-funcionária lotada no Palácio do Buriti e no Cesec/Depro/Ditec. Ambos se conheceram na AABB Brasília na década de 70. Meu tio-padrinho é o Alexandre Zanon, da Ditec, também conhecido como ‘Giuseppe’.