Desde o último domingo, a única agência do Banco do Brasil está fechada, após um incêndio em dois caixas eletrônicos que também atingiu outras dependências da unidade deixando o espaço sem condições para trabalho e atendimento ao público.
Nesta quarta-feira (19), o Sindicato dos Bancários fez uma visita aos bancários e bancárias da agência que ainda estavam no local para resolver pequenas pendências. Para suportar o forte cheiro das instalações elétricas queimadas, alguns bancários e seguranças da agência tiveram que usar máscaras.
Logo depois da chegada do Sindicato ao local, o gerente de Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (Sesmt) e um técnico de segurança do trabalho do BB também compareceram a unidade e juntos reuniram-se com os bancários que logo depois foram liberados.
“É impossível ficar mais de uma hora no local e não sentir irritação na garganta, nos olhos, no nariz. Dois bancários estão de licença com esses sintomas e para evitar que mais funcionários tenham a saúde prejudicada, decidimos pela liberação de todos até que o odor amenize e o local esteja novamente apto para os bancários trabalharem e os clientes serem atendidos. Enquanto isso, é provável que esses funcionários sejam remanejados para outras unidades”, destacou o diretor de saúde do Sindicato e também funcionário do banco, Gilmar Santos.
Para a entidade, a mesma iniciativa do banco tomada em Castanhal deveria ter ocorrido na agência em Santa Isabel que também teve um caixa eletrônico queimado após um curto circuito.
“Continuamos defendendo que todos esses problemas e transtornos poderiam ter sido evitados se esses terminais tivessem manutenção com maior frequência, pois esses incidentes poderiam ter ocorrido durante expediente e ferido pessoas, o que felizmente não ocorreu; mas fica o alerta da entidade para o BB que dê mais valor aos seus funcionários, afinal se o banco atingiu o maior lucro da história no ano passado foi graças a dedicação e emprenho de cada bancário e bancária”, ressaltou a presidenta do Sindicato e funcionária do Banco do Brasil, Rosalina Amorim.
A polícia investiga os dois incêndios e não descarta a hipótese de terem sido crimonosos.
Fonte: Bancários PA