(Brasília) - Nem o lucro de R$ 5,7 bilhões em 2013 foi capaz de sensibilizar o Santander para frear as demissões imotivadas e melhorar as condições de trabalho nas agências. Esse problema, aliás, está cada vez mais evidente no Distrito Federal. O caso mais recente foi constatado pelo Sindicato na unidade do SIA na segunda-feira (17). Em virtude das inúmeras irregularidades – infiltrações, teto com risco de desabamento e água que escorre pelas luminárias –, o local foi fechado por falta de condições laborais.
O técnico de segurança do trabalho do Sindicato esteve no local e constatou que a estrutura danificada é um risco para trabalhadores, clientes e usuários da unidade.
Segundo José Anilton, diretor da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro-Norte (Fetec-CUT/CN) e funcionário do Santander, a reabertura da agência depende exclusivamente da regularização do espaço físico. “Assim que o banco concluir os reparos, o Sindicato e a Fetec-CUT/CN comparecerão ao local para atestar se a agência realmente tem condições de voltar a funcionar”.
O Sindicato, que vai acompanhar de perto a reforma da agência, exige que o Santander cumpra o acordo coletivo e ofereça boas condições de trabalho e de atendimento aos seus trabalhadores, clientes e usuários.
Joanna Alves
Do Seeb Brasília