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18 de Setembro de 2013 às 17:21

18/09/2013 - A greve dos bancários é culpa dos bancos, diz Seeb/Rondônia


A greve nacional dos bancários, que começa a partir de zero hora desta quinta-feira, 19 é, a exemplo dos anos anteriores, fruto da postura intransigente dos bancos, que novamente ignoraram a importância dos seus empregados e negaram todos os pontos da pauta geral aprovada na Conferência Nacional e entregue ainda no dia 30 de julho à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).

Por Rondineli Gonzalez - SEEB/RO

(Porto Velho-RO) - Após isso, foram realizadas quatro rodadas de negociações entre o Comando Nacional dos Bancários (coordenado pela Contraf-CUT) e os representantes das instituições financeiras e não houve qualquer avanço, já que os bancos além de apresentarem um índice pífio e provocativo (6,1%) negaram todos os demais pontos da pauta geral, entre piso salarial, Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), fim das metas abusivas, fim do assédio moral e as questões sobre segurança, melhoria nas condições de trabalho e no atendimento ao público.

A proposta de 6,1%, apresentada no dia 5 de setembro pelos bancos, é rebaixada, pois está muito aquém dos 11,93% reivindicados pelos bancários. O índice corresponde somente à inflação do período pelo INPC, o que é inaceitável diante dos seus lucros gigantescos dos bancos que, neste primeiro semestre de 2013, já tiveram um lucro líquido superior à R$ 40 bilhões, o maior em todo o planeta.

“E mesmo após as assembleias realizadas em todo o país no último dia 12 de setembro, aprovando e anunciando a greve, os bancos não se manifestaram, não sinalizaram com nenhuma outra tentativa de negociação ou apresentação de um índice mais justo. Portanto, são os bancos que empurram os bancários para a greve. Praticamente induzem os empregados a irem para a rua lutar pelos seus direitos. Ninguém gosta de greve, pois isso complica a vida de toda a sociedade. Com essa postura, além de forçar os trabalhadores a cruzarem os braços, os bancos ainda empurram os clientes e usuários para o autoatendimento, coisa que muitas vezes não é o suficiente e nem o ideal”, avalia José Pinheiro, presidente do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO).


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