Brasília - Em encontro com lideranças sindicais e de movimentos sociais, nesta quinta-feira (13) a presidenta Dilma Rousseff assegurou que não vai privatizar a Caixa Econômica Federal. “Foi uma grata surpresa quando a presidenta garantiu que seu governo jamais vai privatizar a Caixa e que o banco continuará 100% público, atuando como instrumento das políticas públicas voltadas para o desenvolvimento do país”, enfatizou o presidente da Fenae Jair Pedro Ferreira.
A declaração da presidenta Dilma Rousseff foi feita durante o “Diálogo com os movimentos sociais”, no Palácio do Planalto. Diretores da Fenae e representantes de Apcefs de todo o país, que estavam em Brasília (DF) participando da reunião do Conselho Deliberativo Nacional (CDN), compareceram ao evento, além de dirigentes da Central Única dos Trabalhadores(CUT), da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro(Contraf-CUT), da União Nacional dos Estudantes, do Movimento dos Sem Terra, do Movimento Nacional por Moradia Popular, entre outros. Cerca de 1.500 pessoas estiveram presentes.
"Para nós, do movimento sindical bancário, foi muito gratificante ouvir que ela nunca pretendeu privatizar a Caixa ", destacou o presidente da Contraf-CUT, Roberto Von der Osten. Já o presidente da CUT, Wagner Freitas, disse que a Central “não admite uma agenda de retrocessos, que retira direito das trabalhadoras e dos trabalhadores”. O coordenador do Movimento Sem Terra (MST), Alexandre Conceição, criticou o ajuste fiscal, no qual os trabalhadores e os Sem Terra pagam a conta.
A presidenta garantiu, no encontro, que vai tomar todas as medidas para que o país volte a crescer, o mais rápido possível. Ela citou o lançamento, para setembro, do Programa, mais avançado, Minha Casa Minha Vida 3. Dilma também falou do aumento de acesso à educação no país, por meio dos programas de governo para os jovens. Citou os Mais Médicos, que hoje atende mais de 63 milhões de brasileiros e brasileiras, garantindo a atenção básica de saúde.
“Esse momento da presidenta Dilma com o movimento sindical, o movimento pela moradia e outros setores organizados da sociedade foi importante. As lideranças apresentaram as suas demandas e reafirmaram a importância de democracia e a defesa de uma agenda política que respeite os direitos dos trabalhadores”, acrescentou o presidente da Fenae.