Crédito: Seeb Ceará
Bancários do BNB aprovam acordo em assembleia realizada em Fortaleza
Em assembleias realizadas na tarde e no início da noite de terça-feira (15), os funcionários do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) no Ceará, Bahia, Sergipe, Alagoas e Paraíba aprovaram a última proposta do banco, a exemplo da decisão anterior dos colegas de Pernambuco e Piauí, e encerram a greve nacional com 27 dias de duração. A proposta também foi aceita pelos bancários do BNB no Maranhão e Rio Grande do Norte, cujos sindicatos não participam do Comando Nacional dos Bancários.
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"Os trabalhadores do BNB deram um exemplo de organização e mobilização na Campanha Nacional 2013, dialogando com a categoria e a sociedade e arrancando importantes conquistas do banco público", avalia Carlos de Souza, vice-presidente da Contraf-CUT.
"Acreditamos que o compromisso com o emprego, ao garantir 850 novas contratações entre 1º de setembro de 2013 e 31 de dezembro de 2014 ampliando em 15% o quadro de empregados, mostra que a perspectiva do banco é crescer enquanto instituição pública e agente de fomento para o desenvolvimento econômico e social do Nordeste", destaca.
"É importante também ressaltar que a greve no BNB fortaleceu a pressão da categoria, que quebrou a intransigência dos bancos e conquistou reajuste de 8%, o que representa aumento real pelo décimo ano consecutivo", salienta o dirigente sindical.
"Essa grande mobilização comprova a importância da unidade nacional e acerto na estratégia de unificar o calendário de luta para potencializar a pressão dos bancários para avançar tanto na mesa de negociações na Fenaban como nas mesas específicas e concomitantes com os bancos públicos", enfatiza.
Para Carlos Souza, "a greve aponta também para a necessidade da construção de mobilizações para cobrar resultados na mesa permanente de negociações com o BNB".
Dias parados
A Contraf-CUT já cobrou do BNB que a falta da greve no dia 15 seja incluída na compensação dos dias parados, conforme estabelece a regra definida na negociação junto à Fenaban, que prevê no máximo uma hora a mais de trabalho por dia, de segunda a sexta-feira, até 15 de dezembro. O banco ainda respondeu.
Fonte: Contraf-CUT