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16 de Julho de 2014 às 13:33

16/07/2014 - "A gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte”, diz Sandro Oliveira


Brasília - Em entrevista ao Informativo Bancário, o secretário Social e Cultural do Sindicato dos Bancários de Brasília, Sandro Oliveira, afirma que qualquer estímulo à cultura é válido. Segundo ele, “o ser humano necessita do lazer e do conhecimento cultural para viver, assim como diz o trecho da canção dos Titãs: a gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte”. Para o sindicalista, a cultura deve ser estimulada de modo que se alcance toda população.

Informativo Bancário – Qual é a importância de projetos de incentivo à cultura?

Sandro Oliveira – Qualquer estímulo à cultura é válido. O ser humano necessita do lazer e do conhecimento cultural para viver, assim como diz o trecho da canção dos Titãs: “a gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte”. A cultura deve ser estimulada de modo que se alcance toda população.

Informativo – De que maneira o Sindicato colabora com a promoção de cultura?

Sandro – O exemplo mais concreto de uma colaboração do Sindicato é ter construído, em sua sede, o Teatro dos Bancários. O lugar já promoveu diversos eventos, recebeu grandes nomes da cultura, além de abrir seu espaco para dar visibilidade a novos grupos, valorizando o trabalho de artistas nacionais e locais. O Sindicato investe em diversos projetos culturais, como o Cineclube; a realização do Pré-Carnaval dos Bancários e da Festa dos Bancários. Também valorizamos o esporte com a Copa dos Bancários de Futebol Soçaite.

Informativo – Com que facilidades contam os bancários, hoje, no acesso a eventos culturais?

Sandro – Os associados ao Sindicato têm direito à meia entrada e a descontos em diversas oportunidades, uma delas é o curso de instrumentos. Outra recente conquista da categoria bancária é o vale-cultura, importante ferramenta de incentivo à cultura.

Informativo タモ A cultura é para todos? Conhecendo o alto custo de eventos culturais em Brasília, você considera que, hoje, ela está restrita a um pequeno grupo?

Sandro – O acesso à cultura está, com certeza, restrito atualmente. O maior motivo é o valor dos ingressos desse tipo de evento. Os governos devem investir na promoção de eventos mais abertos, no caso do Executivo, e o Legislativo deve continuar trabalhando para a criação de outras leis que estimulem à promoção de cultura e destinem a ela recursos públicos e privados.

Informativo – Além da valorização do teatro e do cinema nacional, através da realização do Cineclube Bancário – de entrada gratuita – o Sindicato promove debates acerca dos mais variados temas do nosso dia a dia. Qual é a relevância da participação popular nesse tipo de discussão?

Sandro – Aqui no Sindicato, promovemos o Brasília Debate. A importância desse tipo de encontro é levar consciência ao cidadão e morador de Brasília sobre temas que estão diretamente ligados ao seu cotidiano. Procuramos enxergar as questões sobre várias perspectivas quando há participação de um grande número de pessoas.

Informativo – Como você acredita que lazer e cultura podem colaborar com a formação de um cidadão consciente e participativo nos debates para uma sociedade mais justa e igualitária?

Sandro – Acredito que isso seja possível quando se transmite informação e conhecimento de maneira leve e agradável. Isso faz o público ser mais ativo no dia a dia, e forma um cidadão participativo social e politicamente. 

Fonte: Seeb/Brasília - Da Redação

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