Por SEEB/MT 

Cuiabá MT - Reforma Política Já! Esta foi a frase que deu a tônica do Ato Público em defesa da Reforma Política realizado na manhã do sábado (13/12), pelas ruas centrais de Cuiabá. A caminhada começou na Praça Alencastro e seguiu pela Av. Getúlio Vargas, Rua Barão de Melgaço, Avenida Isaac Póvoas até a Praça Ipiranga.

O Sindicato dos Bancários de Mato Grosso junto com a Central Única dos Trabalhadores de Mato Grosso (CUT/MT) e várias entidades cobraram a realização do Plebiscito Oficial para convocar uma Constituinte do Sistema Político.

De acordo com o diretor do SEEB/MT e presidente da CUT-MT, João Luiz Dourado, o plebiscito oficial será a oportunidade para que o povo brasileiro possa decidir o rumo do país convocando uma Constituinte Soberana e Exclusiva eleita para fazer uma ampla reforma política. “A reforma política é a mãe de todas as reformas. Com ela poderemos destravar a reforma da mídia, a reforma agrária e principalmente mudar a cara do Congresso, garantindo a presença de mulheres, índios, negros e jovens” afirmou o presidente da CUT/MT.

O como o fim do financiamento privado de campanhas, controle social da mídia, transporte público, a questão agrária, a recuperação dos salários e o fortalecimento do desenvolvimento. “Nós queremos um plebiscito que seja formalizado, oficializado”, ressalta o presidente.

Para o presidente do SEEB/MT, José Guerra, uma das raízes da corrupção na política é o financiamento privado de campanhas eleitorais. “As empresas que financiaram as campanhas eleitorais não fazem isso de graça. Eles exigem a defesa dos interesses delas e não os interesses da sociedade”, afirma o presidente do Sindicato.

O Plebiscito é uma consulta na qual os cidadãos irão aprovar ou não uma questão, sendo uma oportunidade para que milhões de brasileiros expressem a sua vontade política.

Caso o plebiscito seja aprovado pela Câmara e pelo Senado, a população irá às urnas responder à pergunta: “Você é a favor de uma Assembleia Nacional Constituinte Exclusiva e Soberana sobre o Sistema Político?”. A data da consulta será definida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).