(Brasília) - Trabalhadores do Banco da Amazônia de Brasília rejeitaram a proposta da empresa durante a assembleia desta terça-feira (15), na sede da entidade, no Setor Bancário Sul. Os bancários cobram melhorias na proposta e seguem mobilizados.
“Há vários itens da proposta que precisam de avanços, especialmente a questão do Plano de Cargos e Salários (PCS). Os funcionários do Basa seguem mobilizados até que o banco avance na negociação da pauta específica”, diz Paulo Frazão, diretor do Sindicato. O presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília, Eduardo Araújo, também participou da assembleia.
Confira a proposta apresentada pelo Banco da Amazônia:
1. Índice econômico de reajuste: Aplicação do índice de 8% como reajuste.
2. Isonomia: Função Comissionada dos Supervisores de Agências : Equiparação com o mesmo valor pago a título de gratificação de função aos supervisores da matriz, equivalente a aplicação de 21,33% na parcela da gratificação, contemplando 532 funcionários.
3. Ausências abonadas: O banco apresentou a concessão e/ou ampliação de dias de faltas abonadas, como nas situações de casamento, acompanhamento de familiares enfermos, adoção, óbitos na família, entre outros.
4. Capaf: O banco concorda em reabrir o prazo para novas adesões aos planos saldados, conforme reivindicado, após consulta a CAPAF e a PREVIC, caso as liminares concedidas pela justiça (duas) sejam revogadas.
5. NP 118: O banco manifesta sua intenção em rever a norma, a partir da constituição de um GT específico, para num prazo de 180 dias, através de reuniões mensais, colher subsídios das entidades/participantes para a sua revisão.
6. Crédito Imobiliário: Promover tratativas junto ao BB e a Caixa, para estabelecimento de Convênio, que garanta financiamento imobiliário aos funcionários que desejarem, nos mesmos moldes e taxas dos empregados daquelas instituições financeiras. Prazo de 60 dias para a definição.
7. PCS – Plano de Cargos e Salários: Contratação de empresa através de licitação, para prestar consultoria relativa a elaboração de proposta do PCS. Prazos: até nov/2013 para a efetivação do processo licitatório e até 24 meses para a conclusão da elaboração da proposta. A cada etapa concluída pela Consultoria as entidades sindicais seriam chamadas para tomar ciência e oferecer suas contribuições, dúvidas a serem esclarecidas e críticas à proposta.
8. Lateralidade: O Banco está revendo algumas situações detectadas pela própria administração, mas diz que não abre mão de manter essa forma de gestão, inclusive como orientação de governo.
9. Dias da greve: Cumprimento do estabelecido pela Fenaban, ou seja, uma hora acrescida à jornada normal, até o dia 15/12/13.
10. Plano de Saúde: Criação de Grupo paritário de Trabalho – GT, para num prazo de 6 meses formar diagnóstico para todas as questões que envolvem o assunto, como subsídios ao debate para construção de alternativas e possíveis mudanças ou adaptações, mas que não signifiquem pura e simplesmente aportes de novos recursos na CASF.
11. Homoafetivos – Reconhecimento dos direitos dos casais homoafetivos.
12. Comir – Democratização do processo de escolha dos representantes dos empregados através de eleições direta para o COMIR, nos moldes do que ocorre no Conselho de Administração, com período definido de mandato e garantias institucionais, como estabilidade, para os representantes eleitos.
13. Pós Graduação para os funcionários da área de TI – Para os técnicos científicos da área de TI o prazo para participar do programa de pós-graduação passa a ser de 1 ano na função.
14. PLR Social: O Banco informa que não haverá pagamento dessa parcela da PLR, pois o Banco nᆪo vai atingir metas estabelecidas.
15. Cassação da liberação do Representante da AEBA: Contraf-CUT, Fetec Centro Norte e Sindicato do Pará posicionaram-se contra a proposta apresentada pelo banco e mantiveram a liberação no Acordo Coletivo.
Fonte: Seeb Brasília - Thaís Rohrer