Brasília - Nesta sexta-feira (15), os representantes dos empregados e da Caixa Econômica Federal retomam reunião do GT Saúde Caixa. O encontro será das 10h às 17h, no Edifício Matriz II, em Brasília (DF). O objetivo é finalizar o debate sobre a proposta de utilização do superávit acumulado do plano de saúde. A negociação sobre o tema representa uma das mais importantes conquistas da campanha salarial 2014 e da mesa permanente, graças à mobilização e luta do movimento nacional dos empregados.
“Nossa expectativa é de que a Caixa venha com boa vontade para finalizarmos esse processo que está sendo prorrogado desde 15 de dezembro do ano passado. O grande responsável por essa indefinição é o gestor do Saúde Caixa, Emerson Martins Garcia, que mantém a postura intransigente de sonegar informações, mesmo após isso ter sido negociado em mesa. Por que tanto medo de compartilhar os dados?”, questiona Fabiana Matheus, coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa – Contraf/CUT) e diretora de Administração e Finanças da Fenae.
Segundo Plínio Pavão, um dos membros do GT, o fato de os dados repassados pelo gestor estarem sempre incompletos tem dificultado o trabalho do grupo. ワMas vamos para a reunião dispostos a fechar uma metodologia”, afirma.
Para Fabiana Matheus, o próximo passo é definir como serão utilizados os superᄀvits correntes do Saúde Caixa. “Tendo uma perspectiva mais segura desses valores ano a ano, analisando a série histórica, poderemos planejar o fortalecimento do nosso plano de saúde. Por isso, é essencial a disponibilização imediata e transparente dos dados. Temos responsabilidade com o Saúde Caixa, contamos com duas assessorias atuariais e especializadas, não podemos fazer planejamento nos baseando em números incompletos”, diz.
Representantes dos empregados no GT Saúde
O GT Saúde tem composição paritária. Nesse fórum, os representantes dos empregados são Plínio Pavão (Contraf/CUT), Jailson Bueno Prodes (Seeb de Porto Alegre), Sérgio Wilson Lima de Amorim (Seeb/RJ) e Laura Augusta Gatti Vitral (Fenacef e Apea/SP).