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13 de Julho de 2015 às 07:02

13/07/2015 - 23º EBAN/RO: Carlos Cordeiro fala sobre maioridade penal, economia e vontade popular


Ji-Paraná RO - O economista e ex-presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, fez uma breve análise do atual quadro da economia brasileira e os recentes acontecimentos nos plenários da Câmara e Senado Federal que atingem, intrinsecamente, a rotina dos trabalhadores do ramo financeiro.

Entre os temais de maior destaque estava a redução da maioridade penal, que foi aprovada, a toque de caixa, na Câmara Federal por conta de uma manobra do presidente, no último dia 2 de julho.

Cordeiro explica que menos de 2% dos crimes ocorridos no país são cometidos por menores de idade e que a aprovação da redução representa uma ameaça direta para a sociedade.

Ele completou com a análise de que o Congresso Nacional está nas mãos de pessoas que atuam de forma contrária ao que a sociedade necessita, mas que nada disso deva ser fator de impedimento para uma luta maior da categoria bancária em 2015.

“Estamos começando nossa campanha nacional e os lucros, os números dos bancos, estão superiores aos anos anteriores. Portanto, eles tem condições de atender as reivindicações da classe e, por isso, é preciso continuar o combate ao assedio moral, ao cumprimento das metas abusivas, ampliar a contratação de mais funcionários, pois isso, atualmente, não está sendo praticado pelos bancos. Neste momento, no quadro atual da situação econômica do país, não dá pra ser corporativo e olhar apenas para nossa categoria. É uma realidade que atinge a todos. Iniciativas como as Medidas Provisórias 664 e 665, PCL-30, são danosas a todos e a gente precisa entender que devemos ousar e ir além do possível e, por isso, a mobilização é fundamental. Não existe avanço sem essa unidade e mobilização”, avalia Cordeiro.

Para ele, a organização do SEEB-RO é referência nacional, pois a participação do Sindicato nas lutas gerais sempre foi de admirável força e dedicação.

“Fazer um encontro com a participação de um representante de cada banco, de cada agencia, só o Sindicato de Rondônia e um sindicato do extremo sul da Bahia fazem no Brasil, sem mencionar o nível de filiados ao SEEB-RO, outro fator de destaque. Isso representa um modelo de organização e de luta que serve de exemplo, onde a participação é efetiva e incondicional”, elogia o dirigente.

Fonte: SEEB/Rondônia 

 


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