A Revista do Brasil traz ainda outros temas, como entrevista com o governador eleito do Maranhão, Flavio Dino, que derrotou o clã Sarney, no poder desde a década de 1950
São Paulo – A edição de dezembro da Revista do Brasil denuncia uma grave deficiência da sociedade brasileira: a falta de regras nas comunicações e a necessidade de o governo Dilma abraçar a regulação econômica da mídia como prioridade. A lei que regula o rádio e a televisão é de 1962, época em que a TV ainda era em branco e preto. No caso de jornais e revistas, a Lei de Imprensa garantia aos cidadãos o direito de resposta que poderia ser acionado quando uma pessoa se sentisse atacada. A aplicação se dava por meio da Lei de Imprensa que, em 2009, sob forte pressão das empresas de comunicação, foi revogada pelo Supremo Tribunal Federal.
Os cidadãos maranhenses derrotaram nas urnas o clã Sarney, no poder do estado desde os anos 1950, e deram as rédeas do governo a Flávio Dino (PCdoB) nas eleições deste ano. A edição de dezembro traz uma análise do “terremoto político”, nas palavras do governador eleito, pelo qual passa o Brasil neste final de primeiro mandato de Dilma Rousseff. Em entrevista, Dino comenta o efeito avassalador que a Operação Lava Jato pode ter sobre a política do país e, para o bem da democracia, sobre os financiamentos de campanhas.
Em artigo, o jornalista Mauro Santayana analisa as tentativas de uma minoria extremista derrotada nas urnas de criar um ambiente de golpe. “O problema do Brasil não é comunismo, como apregoam essa minoria extremista e alguns golpistas de plantão, em seus comentários nos portais e redes sociais. O que põe a opinião pública em estado de perplexidade é a corrupção. Esse mal nasce de uma acumulação histórica de defeitos no universo político, como o clientelismo e o fisiologismo, que vêm desde o Brasil Colonial”, escreve Santayana.
Em outro texto, a revista traça um perfil do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que promete mais uma legislatura “sem tédio” ao governo Dilma. O parlamentar, que pretende ser o novo presidente da Câmara em 2015, é alvo de processos judiciais por improbidade administrativa e crimes contra a ordem financeira.
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Fonte: SEEB/São Paulo - Da Redação