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11 de Agosto de 2015 às 23:00

12/08/2015 - Primeira negociação com a Fenaban será no dia 19 de agosto


A pauta de reivindicações tem como pontos como o reajuste de 16%, valorização do piso salarial no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3299,66 em junho), PLR de três salários mais R$ 7.246,82, defesa do emprego, combate às metas abusivas e ao assédio moral

Brasília - Agendada para quarta-feira da próxima semana, 19 de agosto, a primeira negociação da campanha salarial 2015. A entrega da minuta com as reivindicações da categoria, aprovadas na 17º Conferência Nacional, aconteceu nesta terça-feira(11), na sede da Federação dos Bancos (Fenaban), em São Paulo.

A pauta tem como pontos centrais o reajuste de 16%, valorização do piso salarial no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3299,66 em junho), PLR de três salários mais R$ 7.246,82, defesa do emprego, combate às metas abusivas e ao assédio moral, melhores condições de trabalho, fim da terceirização e vales-alimentação e refeição maiores. Também foram entregues as pautas específicas dos bancários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.

O presidente da Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Roberto Von der Osten, disse, na reunião, que a preocupação central da categoria é com o emprego. "Nesta campanha, o discurso da Fenaban é de atribuir o impacto da redução dos postos de trabalho à saída dos trabalhadores sem substituição. São pessoas que saem e não precisariam ser substituídas nesses postos, segundo eles. Mas é uma redução. O crescimento do sistema financeiro é muito grande. Nos interessa nesse processo debater o desemprego e a precarização", afirmou.

A vice-presidenta da Contraf e presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira, também reforçou a importância de lutar pelo emprego. "Não vamos abrir mão de aumento real, valorização do piso, da PLR, dos vales e melhoria nas condições de trabalho. Mas nossa prioridade este ano são os empregos. Os bancos precisam parar de demitir e voltar a contratar. Com lucros crescendo tanto, mesmo em tempos de crise internacional, devem isso não só aos bancários mas a toda a sociedade", disse Juvandia.

 

Clique aqui e confira a íntegra da pauta de reivindicações.
 

 

Fonte: Agência Fenae com Contraf-CUT

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