Bancários querem aperfeiçoar instrumento de combate ao assédio
Cuiabá MT - A Secretária de Saúde e Condições de Trabalho da Fetec-CUT/CN, Marlene Dias, disponibilizou, via email, aos dirigentes e sindicatos da base de atuação da Federação Centro Norte, Relatório das Premissas do Coletivo Nacional de Saúde dos Trabalhadores, elaborado em função da reunião ocorrida com a Fenaban de 28 a 30 de julho de 2015.
Segundo o relatório a pauta do Grupo de Trabalho da Saúde do Trabalhador e Trabalhadoras, com a FENABAN, foi composta de nove itens, visando cobrar uma atuação mais contundente, tendo em vista que determinados pleitos já foram apresentados em 2013 e ainda continuam pendentes de soluções por parte da FENABAN, apresentamos as reivindicações do Grupo de Trabalho:
· Redução do prazo das atuais comunicações de 45 para 05 dias;
· Devolução do caso denunciado ao Sindicato por escrito, referente à apuração realizada pelo Banco;
· Direito ao contraditório; previsão de recurso quando a resposta do Banco for improcedente;
· Conclusão fundamentada; o que foi feito pelo Banco/procedimento tomado a partir da finalização do caso, com detalhamento ao Sindicato das medidas adotadas;
· Canais internos e canais do Sindicato; não podem ser concorrentes;
· Desvios: a denúncia inicia-se pelo instrumento e desviada para o "Comitê de Ética" ombudsman com a Caixa, Banco do Brasil e outros;
· Procedimento dos Bancos queremos discutir vários;
· Fim da resposta padronizada;
· Demissão motivada por denúncia transitada pelo instrumento.
"Esclarecemos que essas reivindicações do GT/Contraf-CUT, está alinhada para a preparatória de negociações, referente à Mesa Temática com a Fenaban e Cláusula 64a. da CCT e instrumento combate do Assédio Moral que trata a cláusula 56a. também da CCT, visando fortalecer a denúncia, uma vez que, não entendemos o programa da Fenaban, que deveria estar sendo praticado, isto é: denunciar ao comitê de ética e sua evolução com dados copilados e que são procedentes por canal", destacou a dirigente em seu relatório.
Para Marlene Dias, faltam elementos concretos, para sabermos se o “assediador e o Gerente/Gestor” sofrerão ou não punição, por ficar indefinida a Denúncia/Apuração, e nesse aspecto temos que fazer uma discussão mais ampla, se procedente ou não, uma vez que, o problema do Assedio Moral, existe e é totalmente Institucional. "Temos que defender e cumprir a 56ª da Convenção Coletiva de Trabalho que trata da apuração individual e do julgamento, face ao empoderamento nas discussões que vem se arrastando há cinco anos", cobrou.
"Encaminhamos um relatório completo, com todas as informações aos dirigentes e sindicatos filiados da nossa federação, visando fomentar as discussões de saúde e, dessa forma, ampliarmos ainda mais a troca de experiências e informações de nossa imensa Região Centro Norte", explicou a Secretária de Saúde da Fetec-CUT/CN.
Fonte: Fetec-CUT/CN - Da redação