Belém PA - Fim das metas abusivas e do assédio moral, mais contratações, garantia de emprego, reajuste de 16%, piso do Dieese, PLR maior, mais segurança, além de uma extensa pauta política, estão entre as principais reivindicações entregues à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e à direção do Banco do Brasil (BB) e da Caixa Econômica Federal, na última terça-feira (11), em São Paulo.
E com o tema “Exploração não tem perdão”, bancários e bancárias de Belém voltam às ruas, na próxima sexta-feira (14), para o lançamento da Campanha Nacional desse ano. “Nossas manifestações sempre são nas ruas justamente para chamar a atenção da categoria e também dos clientes e usuários, que assim como nós, sofrem com o descaso na segurança, com a falta de mais bancários nas agências, altas taxas e tarifas, além de outros problemas. Nosso calendário de negociações geral e específica já está definido e contamos com a mobilização de toda a categoria para mais uma campanha vitoriosa que só será possível se cada um fizer a sua parte”, destaca a presidenta do Sindicato, Rosalina Amorim.
As reivindicações gerais da categoria foram definidas entre os dias 31 de julho e 2 de agosto, na 17ª Conferência Nacional, na capital paulista. As demandas específicas do BB e da Caixa foram aprovadas nos respectivos congressos dos trabalhadores, em junho, também em São Paulo.
No Banco da Amazônia, a minuta específica será entregue no próximo dia 20. Já no Banpará, a data ainda não foi definida.
Banco do Brasil – Os funcionários do BB aprovaram a intensificação da luta por melhorias no Plano de Carreira e Remuneração (PCR), pagamento das substituições, mais contratações, melhores condições de trabalho, combate e punição ao assédio moral. Também reivindicam o cumprimento da jornada de 6 h sem redução de remuneração.
Exigem um PCR que valorize o funcionalismo, estipulando como piso o salário mínimo do Dieese e o interstício na tabela de antiguidade de 6%, um valor maior das letras de mérito e com um tempo menor para adquirir.
Os bancários também cobram uma solução relacionada à questão dos 15 minutos de intervalo das mulheres antes das horas extras.
Caixa – Na Caixa, entre as 354 resoluções, estão propostas de melhorias nas condições de trabalho, mais contratações, fim do programa Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP), combate a metas abusivas e defesa da isonomia.
Vários itens foram considerados essenciais na luta específica dos trabalhadores do banco. Entre eles, estão questões como a terceirização, prevenção do assédio moral e sexual, condições de trabalho para os deficientes, combate às metas abusivas, medidas de garantias em caso de assaltos e sequestros para as vítimas e familiares e melhoria na política da Caixa para os casos envolvendo saúde mental e de suicídio.
Banco da Amazônia – No Banco da Amazônia, o funcionalismo pede a retomada do patrocínio ao Plano de Saúde, ajuste do ponto eletrônico com garantia do registro de jornada e pagamento das horas extras, implantação imediata do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) e mais treinamentos internos para os empregados.
Banpará – Os bancários e bancárias do Banpará querem mais valorização e incorporação das funções, critérios claros para comissionamentos e descomissionamentos, extensão do plano de saúde aos aposentados inativos e ascendentes, espaço para descanso em todas as unidades, distribuição de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) linear para todos, valorização do anuênio e promoção por merecimento para todos em janeiro de 2016.