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11 de Fevereiro de 2015 às 23:00

12/02/2015 - SEEB/Pará leva à tona a verdade sobre os planos de funções no BB


Belém PA - Foi através de um ato em frente à superintendência do Banco do Brasil, em Belém, que o Sindicato dos Bancários trouxe à tona a verdade sobre os planos de funções do Banco do Brasil, na manhã desta quarta-feira (11).

O Sindicato ingressou com a ação em 2013, no mesmo ano, obteve vitória e de lá pra cá o banco tenta de todas as formas anular a decisão da justiça, em todas sem sucesso. Em retaliação, o Banco do Brasil decidiu então de forma unilateral e administrativa suspender todas as comissões para seus assistentes e analistas.

O Banco do Brasil está proibido de:

1) Exigir dos empregados, que a partir de 28.01.2013 passaram a ocupar “função de confiança”, a assinatura em “termo de posse para o exercício de função de confiança”;

2)Realizar o descomissionamento de funcionários ocupantes de “função de confiança” que não tenham realizado a assinatura do “termo de posse para o exercício de função de confiança” até o dia 04.02.2013;

3) Reduzir os salários dos empregados ocupantes de funções comissionadas e que se recusem a assinar o “termo de posse para o exercício de função de confiança” e que possuam mais de 10 anos de percepção de gratificação de função;

4) Exigir dos empregados que desejem optar pelo exercício de “função gratificada”, a assinatura em “termo de posse para o exercício de função gratificada”;

5) Reduzir o conjunto remuneratório dos trabalhadores que, tendo ou não assinado “termo de posse” tenham optado por “função gratificadas” com jornada de 6h/dia;

6)Não aceitar a opção de seus funcionários por “funções gratificadas” com jornada de 6h/dia, mesmo quando estes funcionários se opuserem à obrigação de assinar “termo de posse para o exercício de função gratificada”. A multa diária por violação de quaisquer das medidas determinadas acima é de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais).

“O Banco do Brasil adotou uma postura lamentável, de dizer aos seus funcionários que não está garantindo as promoções e gratificações de assistentes e analistas do banco por conta da ação movida pelo Sindicato, para fazer com que a categoria pressione a sua entidade sindical. Repudiamos a postura do banco, que sabe perfeitamente que a ação não lhe impede de fazer promoções ou de pagar gratificações, essa foi uma decisão que o banco tomou para jogar a categoria contra o Sindicato, mas isso nós não iremos permitir”, destacou a presidenta do Sindicato, Rosalina Amorim.

O processo 00019563.2013.5.08.0007 (sobre os planos de funções) encontra-se no TST desde setembro do ano passado aguardando julgamento.

 

Insegurança – Durante o ato, o Sindicato também lembrou a morte da adolescente de apenas 14 anos em São Geraldo do Araguaia, sudeste do Pará, durante assalto ao BB do município na madrugada do último domingo.
“O Banco do Brasil vem liderando no ranking dos bancos mais assaltados no Pará. A categoria, assim como a sociedade, já não se sente mais segura. É dever do governo do Estado e dos bancos cuidar da segurança de sua população, funcionários, clientes e usuários. Esse é o segundo caso de assalto a banco com morte em pouco mais de 2 anos no Pará. Na ocorrência passada perdemos um colega bancário. Queremos respostas, queremos mais segurança, queremos a retomada do GT de Segurança Bancária”, afirmou o diretor de Saúde do Sindicato e funcionário do BB, Gilmar Santos.

 

Fonte: Bancários PA


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