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10 de Dezembro de 2013 às 23:00

11/12/2013 - "Problemas na Tecnologia do BRB passaram do limite", alerta Seeb/Brasília


(Brasília) - Há tempos os funcionários e os clientes do BRB têm sofrido sobremaneira com os problemas recorrentes da área de Tecnologia e que têm trazido uma série de prejuízos para todos. A atual diretoria, embora com mudanças de presidente, está aí há três anos, e sempre se desculpa com o argumento de necessidade de investimento no setor, e que nada foi feito antes. Em 2011, seria razoável esta afirmação. A partir de 2012, não cabe mais dizer que nada foi feito, pois isso coloca em xeque a própria falta de ação da atual diretoria. Isto porque, em um planejamento sério e consistente (e é o mínimo que se espera de quem tem dito que está aí para “consertar” o banco), três anos é tempo suficiente para se mostrar algo melhor. 

Aliás, considerando o trabalho de consultoria contratada pelo BRB, cujo diagnóstico aponta um trabalho de sete anos para se chegar a um ponto ótimo na Informática, três anos é médio prazo, e ações efetivas já deveriam ter sido feitas. 

Para piorar, agora o banco resolve trocar o programa em um momento crítico, justamente próximo ao pagamento do GDF, e no mês de dezembro, de movimento atípico. Isto demonstra desconhecimento da realidade do banco ou incapacidade da diretoria, ou os dois associados, o que tem concorrido para o caos instalado nas unidades do BRB há uma semana.

O Sindicato dos Bancários de Brasília tem cobrado insistentemente do banco a solução desse problema e já se reuniu com o presidente Paulo Evangelista e com o diretor da pasta, Américo Rodrigues, para tratar do assunto. 

O mínimo que a diretoria deve agora é buscar soluções que minimizem o sofrimento dos funcionários, submetidos a um estresse adicional fruto desta desordem provocada por incompetência desta diretoria. Há funcionários que têm dito correr riscos com a indignação da clientela que se vê impedida de operar. Aliado a isto, a imagem do banco sai indelevelmente arranhada desta  ação atabalhoada neste momento inadequado. Desta forma, de nada adianta o esforço das unidades do banco em prospectar e tentar fidelizar clientes. A resposta da Informática, fruto de um planejamento absolutamente descabido, coloca tudo a perder.

O Sindicato alerta para a situação insólita que tem ocorrido nas agências nos últimos dias: caixas quase inoperantes e os gerentes recolhendo envelopes para posterior autenticação. Posterior quando? O fato é que há funcionários, especialmente caixas, saindo do banco altas horas da noite, colocando-se em grande risco. 

Outro problema refere-se às horas trabalhadas em excesso por causa desse problema. O banco não pode invocar as horas de greve para dizer que não há o que pagar. Nosso acordo é claro: a compensação é de uma hora por dia, até 15 de dezembro. Qualquer extrapolação feita fora disto é dívida que o banco tem com os funcionários, e nada mais razoável que, no mínimo, pagar estas horas trabalhadas, pois o sofrimento causado pela incompetência, este não tem preço.


Da Redação


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