Crédito: SEEB/Pará
Uma questão importante é que o ponto eletrônico estará integrado com a folha de pagamento de pessoal. Porém, durante a apresentação as entidades sindicais observaram alguns problemas sérios e apresentaram sugestões para que o ponto eletrônico seja um controle eficiente e sem transtornos.
As entidades sindicais destacaram como problemas a ausência da pausa compensatória dos caixas (a cada 50 minutos trabalhados, pausa de 10 minutos, como prevê a NR 17) dentro da jornada. O movimento sindical não concorda com o acréscimo da jornada em 1 hora e nem que se retire o direito à pausa.
A saída obrigatória de todos os trabalhadores às 18 horas foi outro item problemático detectado. A proposta das entidades sindicais é que tanto a entrada como a saída sejam flexíveis no sistema, como já é hoje, sem a obrigatoriedade de saída às 18h, como hoje prevê o sistema.
Outro problema identificado foi a possibilidade de um funcionário realizar login no sistema do Banpará em diversos terminais de trabalho. O Sindicato apontou essa falha como um gerador de passivo trabalhista, além de poder ocasionar fraude na jornada dos trabalhadores e sugeriu que o banco limitasse o acesso de login individual para apenas um terminal de trabalho.
Assembleia
Para avaliar e deliberar sobre a proposta do ponto eletrônico, o Sindicato convoca a categoria do Banpará para assembleia na próxima terça-feira, dia 11, às 18:30 em primeira chamada e às 19h em última chamada, conforme o edital de convocação (clique aqui).
A diretora da Fetec-CN e funcionária do Banpará Vera Paoloni destaca que "o ponto eletrônico precisa se adequar à realidade existente nos 53 anos do Banpará. Então, a pausa aos caixas sem acréscimo da jornada é uma necessidade. Assim como tirar a infelixibilidade do caminho do ponto eletrônico. Por que obrigar todo mundo a sair do banco às 18h, se o gestor de cada Unidade pode verificar a necessidade de sair mais cedo ou mais tarde? Demonizar o ponto eletrônico é o pior caminho para que se aprove uma medida boa. Torço para que a diretoria do banco reveja esse posicionamento. O ponto eletrônico é pra melhorar e não pra transformar a vida dos trabalhadores um inferno".
Representaram os trabalhadores na reunião a presidenta do Sindicato, Rosalina Amorim; o vice-presidente Marco Aurélio Vaz, as diretoras Érica Fabíola e Odinéa Gonçalves e o diretor Cristiano Moreno; além do secretário de relações de trabalho da Contraf-CUT Adílson Barros, da diretora da Fetec-CN Vera Paoloni, e os advogados Luciano Danin e Célia Menezes.