Andréia Cercarioli
(Campo Grande-MS) - A CUT-MS (Central Única dos Trabalhadores de MS) realizou durante o dia de hoje (10 de outubro), no auditório do Hotel Turis, a 1º Plenária do Orçamento participativo onde abordou prioridades para os investimentos, onde compareceu mais de 70 dirigentes sindicais filiados a Central. Compôs a mesa o Presidente da CUT-MS, Genilson Duarte; o Secretário de Finanças da CUT-MS; Vilson Gimenes Gregório e o Secretário de Finanças da CUT Nacional, Quintino Severo
O Presidente da CUT-MS, Genilson Duarte abriu as atividades e consequentemente o secretário de Finanças Vilson Gimenes Gregório agradeceu e salientou a presença dos mesmo e sobre importância dos dirigentes de terem a compreensão da necessidade de debater as finanças da entidade
Em seguida, o secretário nacional de Finanças da CUT, Quintino Severo, explicou que esse é um processo nacional e por isso, antes precisa ser debatidos nas estaduais. Para ele, o Orçamento Participativo é uma importante estratégia para a valorização das Estaduais da CUT e para o fortalecimento do projeto político organizativo da Central.
O período matutino terminou com o debate aberto para a plenária. Dirigentes de sindicatos de diversas categorias relataram experiências e problemas sobre a sustentação das entidades.
Princípios do sistema de Arrecadação Estatutária e do Orçamento Participativo
Os objetivos do Orçamento Participativo são: tornar a gestão financeira mais democrática e transparente, com fortalecimento das direções e das entidades de base da CUT; construir uma gestão participativa, descentralizando os recursos e com informações ao alcance de todos/as; equacionar a vontade política de realizar com a capacidade financeira de executar; integrar o planejamento político com o planejamento financeiro e ter um efeito educativo, ampliando a conscientização e a solidariedade de classe.
Metodologia e levantamento das demandas
A metodologia do Orçamento Participativo é composta por três fases: estruturação e sensibilização, elaboração do orçamento e execução orçamentária e controle.
Na parte da tarde foram realizados os trabalhos em grupo, onde foi feito o levantamento das demandas da CUT-MS. “A identificação dessas demandas é fundamental para a CUT mapear cada estadual, pois em cada Estado temos uma realidade diferente”, explicou o assessor da Secretaria de Finanças Nacional, Marcos Tresmondi.
O debate nos grupo foi norteado por três eixos estratégicos: fortalecimento da organização e representação sindical da CUT em Mato Grosso do Sul, disputa da hegemonia na sociedade e funcionamento e estrutura física da entidade.
Após, um representante de cada grupo fez a apresentação da síntese dos trabalhos. Também foi eleita uma comissão que irá auxiliar a secretária estadual de Finanças no levantamento dos custos das demandas apontados pelos grupo
Situação político-financeira
Quintino apresentou um quadro comparativo entre receita e despesas, potencial de arrecadação, inadimplência, atualização e regularização das mensalidades da CUT/MS, durante o período de um ano e, da CUT Nacional, do último mês.
A próxima etapa será consolidar o orçamento a partir do processo das definições das prioridades e voltar a debater o OP numa nova plenária dentro de 45 dias. “No próximo encontro, vamos discutir porque temos esses números e como a execução do orçamento tirado hoje, pode melhorar a realidade”, explicou Quintino.
Encerramento
A 1ª Plenária do Orçamento Participativo – CUT/MS encerrou no final da tarde, com o Quintino afirmando que “são atividades como está que fazem a CUT acertar o passo.”
Já Vilson encerrou a atividade dizendo que a CUT-MS saiu na frente de todas centrais nas discussão do Orçamento Participativo com todos seus sindicatos filiados para melhor elaboração e gestão a ser aplicado dentro das entidades. Vilson agradeceu a presença maciça do secretário de finanças da CUT nacional, Quintino Severo e à todos os sindicatos presentes, pois foi a primeira vez que a CUT-MS realiza uma Plenária Orçamentária.
Fonte: Seeb/Campo Grande