(Brasília) - Diretores do Sindicato dos Bancários de Brasília participaram da discussão sobre violência homofóbica no DF durante audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, nesta quinta-feira (10).
O debate foi proposto pela deputada federal Erika Kokay (PT-DF) a partir do requerimento n° 19/2014, aprovado no dia 12 de março, diante de manifestações de caráter homofóbico ocorridas recentemente no Distrito Federal.
A ação do Sindicato voltado para discussão de temas relevantes a sociedade também faz a parte da atuação política do Sindicato. A diretora do Sindicato Karina Gomes e a secretária de Assuntos Parlamentares,
Louraci Morais participaram da audiência pública. “O Sindicato apoia a luta contra homofobia porque é inaceitável que a sociedade aceite esse tipo de violência. Nossa luta é contra todos os tipos de discriminação nos bancos e na sociedade”, destaca Louraci.
Em fevereiro deste ano, quatro mulheres, com idade entre 18 e 22 anos, foram agredidas em um tradicional bar, na 201 Norte. Os suspeitos foram detidos em flagrante, as vítimas prestaram queixa na Delegacia
Especial de Atendimento à Mulher (Deam) e afirmaram que o caso se trata de homofobia.
A deputada Erika Kokay se pronunciou sobre a necessidade da regulamentação da lei de combate à homofobia no Distrito Federal: “Aqui no Distrito Federal existe uma lei, aprovada desde 2000, que estabelece sanções a todos os locais e estabelecimentos comerciais que cometerem qualquer tipo de discriminação. O governador do Distrito Federal estabeleceu um decreto para regulamentá-la e, oito horas depois, sem que os motivos pudessem ser ditos sem ferir a nossa liberdade, o governador revoga este decreto e faz com que nós tenhamos a impressão de que o Estado não tem uma postura de enfrentamento à homofobia”, afirma.
Outro caso de extrema violência no Distrito Federal foi o de duas mulheres espancadas por um homem na saída de um restaurante no Setor Comercial Sul, depois de ofensas homofóbicas dirigidas pelo agressor.
Uma das vítimas fraturou o braço e foi encaminhada para o Hospital Regional do Paranoá. A jovem contou na ocasião que, apesar de se um local de grande movimento, ninguém tentou impedir as agressões.
Fonte: Seeb/Brasília - Da Redação com informações da assessoria Erika Kokay