Belém PA - O fogo atingiu boa parte da única agência do Banco do Brasil em Santa Izabel, Região Metropolitana de Belém. Computadores, teto, centrais de ar, vidraça e alguns móveis ficaram completamente destruídos depois que todos os caixas eletrônicos da unidade foram incendiados na madrugada de segunda-feira (9).
O Sindicato dos Bancários foi até o local um dia após o incidente que é investigado pela polícia para saber se foi acidental ou criminoso. Os dirigentes sindicais Gilmar Santos, Tatiana Oliveira, Érica Fabíola e Saulo Araújo foram até Santa Izabel e viram que a agência permanece fechada e sem previsão de reabertura, já que os estragos foram grandes e a reforma deve demorar a ser concluída.
“Para conseguir ficar na unidade tivemos que colocar máscaras, pois o odor de fumaça ainda é muito forte no local. Como a agência está fechada os bancários e bancárias daqui foram remanejados para outras unidades próximas. Esperamos que tanto a polícia quanto o BB deem uma atenção redobrada nesse caso, pois no ano passado um caso semelhante ocorreu nessa mesma agência e pelas características da ação pode se tratar de uma nova modalidade criminosa. A categoria, clientes e usuários precisam estar seguros dentro e fora dos bancos”, destaca o diretor de saúde do Sindicato e funcionário do BB, Gilmar Santos.
Em fevereiro do ano passado, um princípio de incêndio em um dos caixas eletrônicos do banco também fechou a agência do Banco do Brasil em Santa Izabel que reabriu as portas para atendimento ao público sem a segurança necessária. Na época o Sindicato também esteve no local para acompanhar as providências tomadas pela superintendência.
Caravana
Além de acompanhar de perto a situação do Banco do Brasil em Santa Izabel, nessa terça-feira (10) o sindicato também realizou uma caravana pelas agências bancárias da cidade.
Na Caixa, os dirigentes sindicais reunião com os empregados e empregadas do banco e discutiram sobre a abertura de capital da CEF. No Banpará, houve reunião com o funcionalismo e discussão sobre o Ponto Eletrônico. E no Bradesco, conversas individuais sobre demandas da agência.